A abordagem do luto em cuidados paliativos

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Sofia Pimenta
http://orcid.org/0000-0002-3779-5674
Manuel Luís Vila Capelas
https://orcid.org/0000-0002-8993-6854

Resumo

Introdução: Os cuidados paliativos não encerram a sua ação no momento da morte do doente. Prolongam-se na fase de luto, competindo-lhes o despiste de luto complicado na família. Como tal, proceder-se-á à abordagem do luto, à vivência do mesmo, à intervenção neste âmbito, ao papel do profissional de saúde, bem como a sua perceção e da família face ao mesmo. Objetivo: Proporcionar uma visão clara e objetiva acerca do luto, da sua vivência, dos seus intervenientes e da intervenção específica neste âmbito. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura sobre o luto em cuidados paliativos, a fim de melhor ilustrar esta realidade. Resultados: Obtiveram-se 101 artigos sobre os tipos de luto, a experiência de luto, a intervenção nesse âmbito, bem como a perceção da família e dos profissionais de saúde face ao mesmo. Conclusões: A experiência do luto é traumática e implica uma vivência característica de cada um. Existem fatores que a facilitam e a dificultam. O luto carece de intervenção específica, onde um conjunto de atividades são o seu meio de ação. Destaca-se o papel do profissional como importante veículo de relação e suporte no processo de morte, morte e pós-morte. O contexto de cuidados carece de programas protocolados, de forma a garantir a excelência neste âmbito. Os profissionais têm consciência disso, reconhecendo não se sentirem aptos para apoiar a família neste processo. A família, por sua vez, não tem um feedback positivo dos cuidados, ressaltando a precaridade no atendimento das suas necessidades psicossociais e espirituais.

Palavras-chave: Luto, Cuidados Paliativos

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