Recomendações na aspiração do tubo endotraqueal para prevenção de eventos adversos - revisão integrativa

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Ana Sabrina Sousa
http://orcid.org/0000-0002-7694-2323
Cândida Ferrito
http://orcid.org/0000-0002-2834-8573
José Artur Paiva
http://orcid.org/0000-0003-4323-0220

Resumo

Introdução: A aspiração endotraqueal é um procedimento bastante comum em Unidades de Cuidados Intensivos. Apesar de frequente, este procedimento implica diversos riscos, como hipoxemia, atelectasia, hipertensão arterial, colonização microbiana, entre outros. Os profissionais de saúde podem adotar estratégias para prevenir esses eventos adversos. Objetivo: Descrever as recomendações de boas práticas em relação à aspiração endotraqueal em doentes sob ventilação invasiva. Materiais e Métodos: Revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados B-on, PUBMED e RCAAP em dezembro de 2015. Foram encontrados 534 documentos e, após aplicação dos critérios de inclusão e avaliação qualitativa, foram incluídos 4 estudos. Resultados: As recomendações encontradas foram: aspirar apenas quando necessário, pré-oxigenar, utilizar um cateter de aspiração com metade do diâmetro do tubo endotraqueal, usar a menor pressão de aspiração possível, aspiração superficial, evitar a instilação de solução salina, utilizar sistema de aspiração fechados quando FiO2 ou pressão positiva após expiração elevadas, duração inferior a 15 segundos e monitorizar doente. Conclusão: Alguns aspetos relacionados com a aspiração no tubo endotraqueal não são consensuais, o que representa uma limitação deste estudo, pois são necessários mais estudos experimentais. No entanto, o estímulo ao debate, à reflexão e à adoção de medidas preventivas conduzem a uma prática mais segura.

Palavras-chave: Sucção/métodos, Sucção/efeitos adversos, Sucção/Guidelines, Respiração artificial/efeitos adversos, Unidades de terapia intensiva

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