Comunicação & Cultura https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura <p><strong>Comunicação &amp; Cultura<br> </strong>Revista científica, com revisão por pares, dedicada às Ciências da Comunicação e da Cultura. Foi publicada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, Universidade Católica Portuguesa, de 2006 a 2014.<br><br> <strong>ISSN</strong>: 1646-4877</p> Universidade Católica Portuguesa pt-PT Comunicação & Cultura 1646-4877 Diálogos singulares https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5131 Isabel Capeloa Gil ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 7 8 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5131 Entrevista a Arjun Appadurai https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5132 <p>Antropólogo cultural, nascido em Mumbai, Índia, Arjun Appadurai é um dos mais relevantes intelectuais públicos da modernidade. Tem dedicado a sua obra a temáticas de interesse tão atual quanto a globalização, o urbanismo, o consumo e a migração, a par da análise aprofundada sobre os media como veículo catalisador de informação identitária e cultural. Conhecido a partir do lançamento de Modernity at Large. Cultural Dimensions of Globalization (1996), a análise do fenómeno da fluidez geográfica (populacional) leva-o a cunhar novos termos que servem a descrição da complexidade das redes culturais1. O seu trabalho mais recente, Fear of Small Numbers. An Essay on The Geography of Anger (2006), foca as questões da pobreza e da inclusão social, sobretudo nas grandes cidades, tentando explicar, a partir de um ponto de vista [des]localizado, a natureza do terrorismo e da violência mundial. Desde 2004, é professor de Ciências Sociais na New School University de Nova Iorque, tendo anteriormente desempenhado as funções de professor de Estudos Internacionais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia) na Universidade de Yale. Entre 2002 e 2004, distinguiu-se como diretor do Center for Cities and Globalization na mesma universidade. Além das obras já mencionadas, destacam-se ainda: Feelings Are Always Local (2005), o ensaio «Archive and Aspiration» (2004-05) e Space Identity Uncertainty (2006), também referido na entrevista que abaixo se transcreve, e que resulta do encontro com este comissário da conferência organizada pela Fundação Gulbenkian, em Lisboa, sobre o tema «Podemos Viver sem o Outro? As possibilidades e os limites da interculturalidade», outubro de 2008.</p> Teresa Ferreira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 11 18 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5132 Entrevista a Lawrence Grossberg https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5133 <p>Figura de relevo incontornável na área dos cultural studies norte-americanos, Lawrence Grossberg traçou um percurso notável ao longo das últimas décadas. Estudou em Inglaterra sob supervisão de Stuart Hall no Centre for Contemporary Cultural Studies (CCCS) de Birmingham, no início dos anos 70, e concluiu depois um doutoramento em Comunicação, com a orientação de James Carey, na Universidade de Illinois. O trabalho de investigação que desenvolveu nas décadas de 80 e 90 resultou no reconhecimento da música popular e da cultura jovem como legítimos objetos de estudo académico. Hoje, admite que a música já não é a mesma e que os seus interesses se deslocaram maioritariamente para as áreas da economia e da política. Afinal, argumenta, os cultural studies sempre acreditaram na importância das ideias e na sua possibilidade de mudar o mundo.</p> Sónia Pereira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 19 27 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5133 Entrevista a Andreas Huyssen https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5134 <p>Andreas Huyssen é professor de Alemão e de Literatura Comparada na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde fundou o Centre for Comparative Literature and Society, tendo sido também diretor do Departamento de Línguas Germânicas. Vencedor do Prémio Mark van Doren, atribuído pela Universidade de Columbia aos que demonstram «espírito humanitário, devoção à verdade e liderança inspiradora», Andreas Huyssen tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno de várias problemáticas que se interligam, e das quais se destacam questões relacionadas com o estudo do papel dos intelectuais, do modernismo, do pós-modernismo, dos fenómenos da memória histórica, e com a análise de diferentes aspetos da globalização.</p> Ana Fabíola Maurício ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 29 39 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5134 Entrevista a René Girard: pensamento apocalíptico após o 11 de Setembro https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5135 <p>René Girard é um filósofo, historiador e crítico literário francês, sendo um dos maiores pensadores contemporâneos sobre o sagrado e a sua relação com a violência. Esta entrevista foi publicada em 2008, em inglês, na revista SubStance, 115, vol. 37 (1). A conversa decorreu a 10 de fevereiro de 2007, na casa do professor Girard em Stanford, na Califórnia. A 8 de agosto de 2007, foi feita uma breve entrevista de seguimento, também em sua casa.</p> Robert Doran ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 41 54 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5135 Entrevista a Gilles Lipovetsky https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5136 <p>Gilles Lipovetsky, filósofo e professor da Universidade de Grenoble, é o autor de A Era do Vazio [1983] e A Terceira Mulher [1997], entre várias outras obras. A presente entrevista decorreu em Lisboa, durante a conferência «A Cultura Planetária na Era Hipermoderna», realizada na Universidade Católica Portuguesa. Este encontro deu-se por ocasião do lançamento do seu novo livro O Ecrã Global, em coautoria com Jean Serroy, em março de 2010.</p> Carla Ganito ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 55 63 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5136 Entrevista a François Colbert. Marketing das artes: importância e atualidade https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5137 <p>François Colbert é um dos mais afamados especialistas mundiais em Marketing das Artes e da Cultura da atualidade. Com mais de 30 anos de carreira, já publicou diversos livros e dezenas de artigos nas mais prestigiadas publicações internacionais. Professor Catedrático em Marketing na École de Hautes Études Commerciales de Montréal, onde é titular da cátedra de Gestão das Artes Carmelle e Remi-Marcoux, é também o principal responsável da pós- -graduação de Management of Cultural Organizations, um curso de estudos superiores especializado em gestão dos organismos culturais. Paralelamente, exerce ainda o cargo de diretor e principal redator da publicação International Journal of Arts Management (IJAM), tendo dedicado grande parte dos seus estudos à gestão das artes do palco, dos museus e do cinema. François Colbert dirigiu igualmente numerosos seminários e conferências em todo o mundo, subordinados ao tema Arts Management, tendo como principal preocupação o marketing management num contexto cultural. Membro do Board of Directors of the Canadian Association of Arts Administration Educators desde 1986, o Professor Colbert consegue ainda conciliar todas as suas atividades com uma vasta experiência profissional nos setores público e privado, trabalhando como consultor de empresas, associações e governos. Da sua vasta obra publicada, destacam-se os livros Le marketing des arts et de la culture (considerada a obra fundamental neste domínio), La gestion dans les médias, em colaboração com Cynthia Fortin, La population active du secteur culturel: bibliographie analytique et sélective, em colaboração com Benoît Légaré, Le marketing des arts d’interprétation: bibliographie, em colaboração com Chantal Pelletier e Diane Perrin, ou ainda La commandite dans le domaine des arts et de la culture: bibliographie, em colaboração com Normand Turgeon.</p> Rita Curvelo ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 65 72 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5137 Entrevista a Jordi Gracia https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5138 <p>Jordi Gracia é ensaísta e professor catedrático de Literatura Espanhola na Universidade de Barcelona. Como crítico literário, tem colaborado com os jornais El País, La Vanguardia e El Periódico de Cataluña. Autor de diversos livros sobre literatura e a história intelectual de Espanha nos séculos XX e XXI, da sua obra destacamos os trabalhos pioneiros Estado y cultura: el despertar de una conciencia crítica bajo el franquismo (1996) e La resistencia silenciosa: fascismo y cultura en España (2004). Mais recentemente, editou, entre outros, El ensayo español: siglo XX (2009), A la intemperie: cultura y exilio en España (2010) e El intelectual melancólico (2011). A 18 de fevereiro de 2011, esteve na Faculdade de Ciências Humanas, onde proferiu uma conferência intitulada «La cultura del desacato». Falámos com ele sobre as relações dos intelectuais com o poder, tanto no contexto dos totalitarismos europeus do século XX, como no da atualidade, em que a função intelectual se exerce muitas vezes nos meios de comunicação como a rádio, a televisão e a imprensa. Para o ensaísta, a fama e a popularidade que advêm de uma atividade intelectual intensa e notável não diminuem a qualidade do intelectual.</p> Inês Espada Vieira ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 73 80 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5138 Entrevista a Manuel Braga da Cruz. República e republicanismo: passado, presente e futuro https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5139 <p>Manuel Braga da Cruz é licenciado em Filosofia e Sociologia e doutorado em Sociologia Política. Foi professor do ISCTE, entre 1976 e 1992, investigador do ICS/UL entre 1982 e 2000, diretor da revista Análise Social, presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política, membro do Conselho Consultivo da Comissão Nacional da UNESCO, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, da Comissão Nacional Justiça e Paz e do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior. É, presentemente, professor catedrático e reitor da Universidade Católica Portuguesa, onde leciona desde 1992. Com vasta obra publicada, é especialista em sociologia e instituições políticas, sistemas eleitorais e história contemporânea de Portugal, destacando-se, entre os seus trabalhos mais importantes, As Origens da Democracia Cristã e o Salazarismo (1980), Monárquicos e Republicanos no Estado Novo (1986), O Partido e o Estado no Salazarismo (1988), Instituições Políticas e Processos Sociais (1995), O Estado Novo e a Igreja Católica (1998) e Transições Históricas e Reformas Políticas em Portugal (1999). Nesta entrevista, Manuel Braga da Cruz elabora um retrato da I República Portuguesa menos convencional que o de alguma ortodoxia vigente, recordando traços essenciais da vida de um regime «muito debilmente implantado no país», democrático apenas nas ideias e não numa prática que, em alguns aspetos, terá sido «quase tão autoritária como o salazarismo» e, no seu todo, «um tremendo fracasso».</p> José Miguel Sardica ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 81 93 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5139 Entrevista a Vasco Araújo https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5140 <p>Nascido em 1975, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha, é um dos mais notáveis artistas portugueses da actualidade. Licenciado em Escultura pela FBAUL (1999), frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus, em Lisboa. Participou em diversas exposições individuais e colectivas nacionais e internacionais, intregando ainda programas de residências. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas. O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em várias colecções, públicas e privadas, como as do Centre Pompidou, Musée d’Art Modern (França); Museu Colecção Berardo, Arte Moderna e Contemporânea (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Fundación Centro Ordóñez-Falcón de Fotografía – COFF (Espanha); Museo Nacional Reina Sofia, Centro de Arte (Espanha); Fundação de Serralves (Portugal); Museum of Fine Arts, Houston (EUA).</p> Jorge Vaz de Carvalho ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 95 102 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5140 Entrevista a Barbie Zelizer https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5141 <p>Barbie Zelizer é uma das mais notáveis investigadoras da atualidade na área do jornalismo e cultura. É professora na Annenberg School for Communication (Universidade da Pensilvânia), onde ocupa a Raymond Williams Chair of Communication. É fundadora e coeditora da revista científica Journalism: Theory, Practice, and Criticism. Tem desenvolvido inúmeras pesquisas, nomeadamente sobre autoridade jornalística, memória coletiva, bem como sobre imagens jornalísticas em tempos de crise e de guerra. Nesta entrevista abordamos alguns dos temas centrais à compreensão dos media enquanto produto e reflexo da cultura ocidental.</p> Rita Figueiras ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 105 111 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5141 Entrevista a Michael Schudson https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5142 <p>Michael Schudson é professor de comunicação nas Universidades da Califórnia (San Diego) e de Columbia (Nova Iorque). Entre outros, escreveu os livros Discovering the news (1978), The power of news (1995), The good citizen (1998) e The sociology of news (2003). Nesta entrevista, ele passa em revista a formação da vida cívica americana, o modo como as notícias são produzidas e o nascimento de géneros como a entrevista, os efeitos e as tendências do jornalismo. Em abril de 2008, Michael Schudson esteve no programa de doutoramento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP).</p> Rogério Santos Gonçalo Pereira Rosa ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 113 119 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5142 Entrevista a Daniel Dayan https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5143 <p>Daniel Dayan é um dos mais notáveis investigadores na área dos media, destacando-se no tratamento do terrorismo e dos media events na comunicação social. É o atual diretor do Centro Nacional de Investigação Científica, em Paris, e professor no Instituto Marcel Mauss e na Universidade de Genebra. Tem uma formação abrangente, que inclui diplomas em Antropologia, Literatura Comparada, Semiótica e Film Studies. É ainda doutorado em Estética. Esteve recentemente em Portugal, para apresentar o livro O Terror Espectáculo: Terrorismo e Televisão. Nesta entrevista, abordamos a forma como guerra e terrorismo são tratados pela comunicação social.</p> Pedro Veiga ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 121 134 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5143 Entrevista a Gaye Tuchman https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5144 <p>A socióloga Gaye Tuchman esteve em Portugal a 20 de outubro de 2009, a convite da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), onde deu uma palestra sobre as «Mudanças nas Universidades Americanas». Esta investigadora da Universidade de Connecticut, com trabalho reconhecido no campo da sociologia do jornalismo e da sociologia do género, abordou o seu legado sobre a evolução do conhecimento nestas áreas e estabeleceu balizas para a investigação futura.</p> Gonçalo Pereira Rosa ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 135 141 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5144 Entrevista a Steve Doig https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5145 <p>Steve Doig, Knight Chair in Journalism da Walter Cronkite School of Journalism and Mass Communication da Universidade do Arizona, viveu os últimos cinco meses de 2010 em Portugal como Fulbright Distinguished Chair. Regeu cursos e workshops, deu conferências em instituições e universidades, deixou pistas de trabalho e contactos de norte a sul do país. E também fez alguns «inimigos». É o que acontece a quem aplica metodologias que geram uma «verdade» jornalística oposta à «verdade» de interesses particulares. Doig – que o Exército e a Guerra do Vietname conduziram ao jornalismo e este, vinte e três anos depois, à universidade – sorri e encolhe os ombros: «Já estou habituado.»</p> Fernando Cascais ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 143 152 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5145 Entrevista a Richard Grusin https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5146 <p>Richard Grusin é diretor do Center for 21st Century Studies, na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, onde leciona Estudos de Cinema e Media, Nova Teoria dos Media e Estudos sobre a Modernidade. É coautor de Remediation: Understanding New Media. É também autor do recém-publicado livro Premediation: Affect and Mediality in America after 9/11. A entrevista aqui transcrita decorreu em Lisboa, durante a conferência internacional sobre o tema «The Arts of Mediation», organizada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, em março de 2010.</p> Diana Gonçalves ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 153 165 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5146 Entrevista a James Curran https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5147 <p>James Curran é professor catedrático e diretor do Goldsmiths Leverhulme Media Research Centre. A sua investigação centra-se sobretudo na relação entre os media e a democracia, quer através do ângulo da história dos media, quer da economia política dos media, áreas sobre as quais publicou mais de duas dezenas de livros, como Media and Democracy, Power without Responsability (coautoria de Jean Seaton) e Media and Society. Na sua obra mais recente, Misunderstanding the Internet (coautoria de Natalie Fenton e Des Freedman), James Curran reavalia o impacto social da Internet, desconstruindo os discursos que consideram que a web revolucionou a sociedade do século xxi. A entrevista, realizada a 28 de fevereiro de 2012, dia em que James Curran proferiu uma conferência na Universidade Católica Portuguesa, aborda variados temas. Entre estes, destacamos as implicações que as formas de propriedade dos media têm na construção do conhecimento público, e o atual discurso sobre o jornalismo e os media, marcado por uma sobrevalorização do papel das novas tecnologias.</p> Rita Figueiras Nelson Ribeiro ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 167 174 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5147 Entrevista a Gianpietro Mazzoleni https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5148 <p>Gianpietro Mazzoleni é docente de Comunicação Política e Sociologia da Comunicação na Università degli Studi de Milão e é diretor da revista Comunicazione Politica (ComPol). Membro do European Journal of Communication (Sage), da International Communication Association e do Political Communication (Taylor &amp; Francis), Mazzoleni é autor de vários livros, entre os quais lembramos: La comunicazione politica, Politica Pop. O professor Mazzoleni tem como área de interesse a relação entre a política e os media. Participou no passado mês de outubro na conferência «Culture of Remix», na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa.</p> Gaspare Trapani ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 175 179 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5148 Entrevista a André Freire. Política e media: um olhar sociológico sobre a comunicação política https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/5149 <p>André Freire é doutorado em Sociologia Política pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), onde, em 2004, apresentou a tese O significado da divisão entre esquerda e direita. Portugal, Espanha e Grécia em perspetiva comparativa. É Professor Auxiliar do Departamento de Sociologia do ISCTE e Investigador do CIES-ISCTE e do ICS. Tem participado e coordenado diversos projetos de investigação de âmbito internacional, de onde se destacam trabalhos sobre o comportamento eleitoral e as atitudes políticas. André Freire é um autor de referência na área da Sociologia Política, nomeadamente no que diz respeito à realidade portuguesa. Tem publicado vários livros e artigos sobre opinião pública, atitudes políticas, comportamentos políticos e eleitorais, sistemas eleitorais, elites políticas e sistemas partidários. Nesta entrevista fala-nos sobre os partidos políticos portugueses e a sua relação com os media, bem como sobre as diferenças entre a política de substância e a política de imagem e as consequências de cada uma delas para a democracia.</p> Rita Figueiras ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2014-01-01 2014-01-01 17 181 189 10.34632/comunicacaoecultura.2014.5149