No mundo de hoje: atitudes perante as pessoas idosas

Main Article Content

Cristina Palmeirão
Isabel Menezes

Resumo

Este estudo centrou-se na análise dos inquéritos aplicados a crianças em idade escolar, com vista a identifi car as suas atitudes associadas à pessoa idosa. Simultaneamente, quisemos aferir se fatores de género, condição socioeconómica e contextos interferem na construção de atitudes face à pessoa idosa. A Escala de Kogan foi a ferramenta usada para observar as atitudes das crianças face às pessoas idosas. A utilização desta escala exigiu a tradução da versão original para a língua portuguesa e adequação para os propósitos defi nidos. A versão final inclui apenas 10 dos 17 pares de questões (34 itens), num total de 20 itens. Em termos de amostra, o estudo que agora se apresenta foi composto por 463 crianças em idade escolar dos distritos do Porto e Braga a frequentarem escolas públicas e privadas. Os resultados da investigação sugerem atitudes positivas face aos idosos em especial na “coabitação”, “heterogeneidade”, “história” e “humor” e menos positivas nas dimensões da “saúde” e da “relação com os jovens”. Obviamente, um caminho a melhor preparar em prol de uma sociedade que se quer solidária e para todas as idades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abric, J. (1997). Les représentations sociales : aspects théoriques. In J. Abric (Dir.). Pratiques sociales et représentations (pp. 11-37). Paris: Presses Universitaires de France, 2.ed.

Antunes, J. (2007). As limitações da idade. In J. Brito (Coord.), O fi m da vida. Braga: UCP

Baltes, P. (1986). The psychology of control and aging. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates.

Bazo, M. (1990). La sociedad anciana. Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas.

Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Bohner, G., & Wanke, M. (2002). Attitudes and attitude change. Canada: Psychology Press.

Bornstein, R. (1986). Th e number, identity, meaning and salience of ascriptive attributes in adult person perception. International Journal of Aging and Human Development, 23, 127-140. https://doi.org/10.2190/QN8T-8PB7-YXYK-30WR

Brown, D. et al. (1992). Improvement in attitudes toward the elderly following traditional and geriatric mock clinics for physical therapy students. Physical Th earapy 72, 251-257. https://doi.org/10.1093/ptj/72.4.251

Burns, N. & Grove, S. (1997). Th e practice of nursing research. Conduct, critique and utilization, 3erd edn W.B. Philadelphia: Saunders Company.

Butler, R. (1969). Age-ism:another form of bigotry. Gerontologist, 9, 243-246. https://academic.oup.com/gerontologist/article-abstract/9/4_Part_1/243/569551?redirectedFrom=fulltext

Cornelius, S., & Caspi, A. (1986). Self-perceptions of intellectual control and aging. Educational Gerontoly, 12, 345-357. https://doi.org/10.1080/0380127860120410

Eagly, A., & Chaiken, S. (1993). Th e psychology of attitudes. Fort Worth: Harcourt Brace Jovanovich.

Fernandéz-Ballesteros, R. (Dir.) (2000). Gerontología Social. Madrid: Ediciones Pirámide.

Fonseca, A. (2005). Desenvolvimento Humano e Envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores.

Ghiglione, R., & Matalon, B. (1995). O Inquérito: Teoria e Prática. Oeiras: Celta Editora.

Ghiglione, R., & Matalon, B. (1997). O Inquérito. Teoria e prática. Oeiras: Celta Editora.

Golde, P., & Kogan, N. (1959). A sentence completion procedure for assessing attitudes toward old people. Journal of Gerontology, 14, 355-36. https://doi.org/10.1093/geronj/14.3.355

Haight, B., et al. (1994). Does nursing education promote ageism? Journal of advanced Nursing, 20, 382-390. https://doi.org/10.1046/j.1365-2648.1994.20020382.x

Janelli, L. (1986). Th e realities of body image. Journal of Gerontological Nursing, 12, 23-27.

Jelenec, P., & Steff ens, M. (2002). Implicit attitudes toward elderly woman and men. Current Research in Social Psychology 2, 11-22.

Kogan, N. (1961a). Attitudes toward old peoples: the development of a scale and na examination of correlates. Journal of Abnormal and Social Psychology, 62, pp. 44-54. https://doi.org/10.1037/h0048053

Kogan, N. (1961b). Attitudes toward old peoples in an older sample. Journal of Abnormal and Social Psychology, 62, 616-622. https://doi.org/10.1037/h0048356

Kogan, N. (1979). Beliefs, attitudes and stereotypes about old people: a new look at some old issues. Research on Aging, 1, 11-36. https://doi.org/10.1177/016402757911002

Lambrinou, E., Sourtzi, P., Kalokerinou, A., & Lemonidou, C. (2005). Reliability and validity of the Greek version of Kogan’s Old People Scale. Journal of Clinical Nursing, 14, 1241-1247. https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2005.01229.x

Lima, M. (2006). Predictors of Attitudes towards the Construction of a Waste Incinerator: Two Case Studies. Journal of Applied Social Psychology, 36, 441-466. https://doi.org/10.1111/j.0021-9029.2006.00014.x

Lookindland, S., & Anson, K. (1995). Perpetuation of ageist attitudes among presente and future health care personnel: implications for elder care. Journal of advanced Nursing, 21, 47-56. https://doi.org/10.1046/j.1365-2648.1995.21010047.x

Mcdowell, N., et al. (1999). Eff ects of educational intervention in gerontology on hospital employees’ knowledge of and attitudes about the older adult. Journal of Allied Health, 28, 212-219.

Meshel, D., & Mcglynn, R. (2004). Intergeneracional contact, attitudes, and stereotypes of adolescents and older people. Educational Gerontology, 30, 457-479. https://doi.org/10.1080/03601270490445078

Minois, G. (1999). História da velhice no ocidente. Lisboa: Teorema

Ostrow, A., Keener, R. & Perry, S. (1987). Th e age-grading of physical activity among children. International Journal of Aging and Human Development, 24, 101-111. https://doi.org/10.2190/gp9t-d5bv-9fr1-ncu8

Palmeirão, C. (2001). Sementes de mudança. Espaço(s) de construção de identidade profi ssional. Educação Social. Porto: Universidade Portucalense, 2001, 23-31.

Palmeirão, C. (2007). O esforço do nosso tempo. Aprender na e com a vida as respostas da Pedagogia Social. Cadernos de Pedagogia Social. Lisboa: UCP, 125-134.

Palmeirão, C. (2008). A educação intergeracional no horizonte da Educação Social: compromisso do nosso tempo. Cadernos de Pedagogia Social. Lisboa: UCP, 81-100.

Palmeirão, C. (2008a). Aproximar gerações: o caminho da educação. Rediteia. Porto: REAPN, 23-25

Pardal, L.; Correia, E. (1995). Métodos e técnicas de Investigação social. Porto: Areal Editores.

Paúl, C. (1997). Lá para o fi m da vida. Idosos, família e meio ambiente. Coimbra: Almedina.

Requejo Osório, A., & Pinto, F. (2007). As pessoas idosas. Contexto Social e Intervenção educativa. Lisboa: Instituto Piaget.

Rodin, J., & Langer, E. (1980). Aging labels: the decline of control and the fall of selfesteem. Journal of Social Issues, 36, 12-29.

Ryan, E. (1992). Beliefs about memory changes across the adult life.

Saachini-Kardasi, A. (1997). Research methodology. Application in health studies. Athens: Beta Publicacions.

Sagrera, M. (1992). El Edadismo. Contra “jovenes” e “viejos”. La discriminacion universal. Madrid: Editorial Fundamentos.

Soderhamm, O., et al. (2000). Reliability and validity of a Swedish version of Kogan’s Old People Scale. Scandinavian Journal of Caring Sciences, 14, 211-215. https://doi.org/10.1080/028393100300006799

Sousa, A. (2005). Investigação em Educação. Lisboa: Livros Horizonte.

Stremmel, A., Travis, S., & Kelly-Harrison, P. (1996). Development of the intergenerational exchanges attitude scale. Educational Gerontology, 22, 318-328. https://doi.org/10.1080/0360127960220402

Tuckman, J. & Lorge, I. (1956). Perceptual stereotypes about life adjustments.The Journal of Social Psychology, 43, 239-245. https://doi.org/10.1080/00224545.1956.9919219

Vandenplas-Holper, C. (2000). Desenvolvimento Psicológico na idade adulta e durante a velhice (maturidade e sabedoria). Porto: Asa.