O acesso a outrem como si no seu aí

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António de Castro Caeiro

Resumo

O horizonte de acontecimento dos outros é fundamentalmente constitutivo do AÍ do SER O AÍ, DASEIN, aquele ente que desde sempre nós de cada vez somos no cuidar de nós a ser o nosso por ser. Não é, por isso, um horizonte avulso interpretado pela analítica existencial temporal do Dasein. É, antes, estruturante do nosso ser enquanto o ACESSO ao AÍ em que de cada vez somos a existir. Visa-se, assim, compreender as múltiplas maneiras de os outros serem connosco e, portanto, abrir às diversas maneiras de se dizer o outro. Para o efeito concentrar-nos-emos primeiro em Ser e Tempo, onde o outro como horizonte é analisado e interpretado, quase que apenas para ser posto como problema e ser levantada a sua questão. Depois ensaiaremos uma radicalização deste horizonte através da sua eclosão explícita como atmosfera, cadência, vibração e onda disposicionais a partir de outras estâncias posteriores no caminho do pensamento de Martin Heidegger. Também aqui ainda se anda à procura do outro na especificidade do seu acontecer a alagar (e a alastrar por) toda a nossa existência, mas já interpelado na peculiariedade do nosso acesso à dimensão em que ele verdadeiramente pode ser.

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