Comunidades eclesiais: as exigências da integração plural

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José Eduardo Borges de Pinho

Resumo

O texto reflecte sobre as condições em que as comunidades eclesiais podem responder às exigências de uma integração plural dos que se auto-representam como católicos, mas que se situam em diversos graus de relacionamento face à realidade eclesial concreta. Apontam-se nesse sentido, à luz da visão eclesiológica conciliar, alguns critérios que precisam de ser recebidos e explicitados mais profundamente a nível teológico, na consciência eclesial e em atitudes práticas criativas. Trata-se, designadamente, de apurar a consciência da catolicidade da Igreja, de concretizar o sentido da sacramentalidade da mesma Igreja e de encontar modos mais adequados de propor e afirmar a verdade da fé. Em causa está, em última análise, uma profunda renovação pastoral das comunidades cristãs, a partir de critérios de acção e de estruturas pastorais mais consentâneos com aspectos nucleares da identidade e missão da Igreja.

Palavras-chave: Eclesiologia conciliar, Catolicidade, Identificação com a Igreja, Sacramentalidade da Igreja, Liberdade de consciência, Historicidade da fé, Hierarquia das verdades, Comunidades cristãs

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