L’Église dans l’espace public: représentations et situations de parole

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Guy Jobin

Resumo

O espaço público das sociedades democráticas é um “lugar” de ação e de palavra. Aquilo que um agente social nele faz depende, em boa parte, da sua própria representação da relação existente entre o grupo de que ele faz parte, e a comunidade política a que pertence. Tal relação é conflitual? Ou é antes baseada na estima recíproca? Vai ao ponto de colaborar? É claro que a representação da relação entre a instituição de pertença e a comunidade política está no coração do que em retórica se designa pela “situação de palavra”. É nesta perspetiva da “situação de palavra”, isto é, a partir das circunstâncias e do contexto que configuram a seu modo o estilo de todo tomar da palavra, que abordarei a parada da tomada de palavra eclesial no espaço público. No presente artigo, persigo dois objetivos: 1) dar conta das mutações que marcaram as representações eclesiais da relação Igreja/comunidade política com e no Vaticano II; 2) mostrar como a palavra política eclesial se ajustou a estas mutações. Para tal, procederei em três etapas. Primeiramente, definirei sumariamente o que entendo por “espaço público”. Seguidamente, deitarei um olhar sobre as teorias católicas da relação Igreja/comunidade política desde o Vaticano II. Finalmente, mostrarei como as evoluções teóricas conduziram efetivamente, por sua vez, a mudanças na tomada de palavra eclesial.

Palavras-chave: Espaço público, Igreja, Comunidade, Democracia, Vaticano II

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