Os sekeru-ankh no antigo Egipto. Proveniência, tipos e funções - império antigo e império médio

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José das Candeias Sales

Resumo

Através de raids de intervenção em territórios vizinhos, de missões de firme pacificação de áreas limítrofes ou sob administração egípcia, por determinação do poder central ou de altos funcionários regionais, ou de vitoriosas campanhas militares planeadas pelo Estado, desde o Império Antigo que chegaram ao Egipto contingentes humanos que se integram na categoria de prisioneiros de guerra (sekeru-ankh, “prisioneiros/ cativos vivos”). Qual a proveniência dos prisioneiros de guerra no Império Antigo e no Império Médio? Que tipos de prisioneiros existiram nestes dois períodos mais recuados da história egípcia? Que funções lhes estavam destinadas? Pelas fontes disponíveis, de carácter narrativo-literário e/ ou plástico-iconográfico, podemos perceber esta realidade social e o seu enquadramento no universo demográfico e mental egípcio, responder a estas questões e traçar uma panorâmica diversificada dos prisioneiros de guerra, sempre enquadrada por um conceito egípcio de História em que a realeza, a ideologia e a legitimação influíam directamente na arte da guerra.

Palavras-chave: Prisioneiros, Textos, Iconografia, Império antigo, Império médio

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