Potenciar a atenção/concentração pelo REHACOG

Main Article Content

Ana Paula Couceiro Figueira
https://orcid.org/0000-0001-5998-3046
Filipa Rocha

Resumo

O constructo atenção/concentração é um domínio complexo de análise, mas tem-se revelado de grande importância no desempenho académico e mesmo em tarefas da vida diária. Explorando as potencialidades de alguns módulos do programa de intervenção neuropsicológica REHACOG, foi realizado um estudo descritivo e exploratório com 37 crianças/adolescentes, do sexo feminino e masculino, com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos, com fragilidades atencionais. A amostra foi dividida e analisada em função de ciclos de escolaridade. Trata-se de um estudo de pré e pós-teste e a intervenção de algumas tarefas dos módulos de atenção do REHACOG. Os resultados obtidos revelam algumas diferenças nos diferentes ciclos de estudo, sugerindo relações positivas e estatisticamente significativas entre as variáveis sob análise.

Palavras-chave: Atenção, REHACOG, Funções executivas

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alberto, I. (2003). Atenção, por favor (!) à avaliação da atenção! Psychologica, 34(3), 231-244.

Amaral, J. R. (1966). Teste IA. Aferiçao do teste I.A.: escala reduzida das matrizes progressivas de J. C. Raven. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR- Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Lisboa: Climepsi Editores.

American Psychiatric Association (2014). DSM-V – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed Editores.

Barkley, R. (1990). Attention deficit hyperactivity disorder: A handbook for diagnosis and treatment. New York: The Guilford Press.

Figueira, A. P. & Paixão, R. (in press). REHACOG - Programa de intervenção/promoção cognitiva.

Fonseca, A. C., Simões, M. R., Fernandes, J. R., et al. (1998). Hiperactividade na comunidade e hiperactividade em meio clínico: semelhanças e diferenças. Psychologica, 19(2), 27-56.

Karande, S. & Kulkarni, M. (2005). Poor school performance. Indian Journal of Pediatrics, 72(11), 961-967. https://doi.org/10.1007/bf02731673

Keogh, B. & Margolis, J. (1976). A Component Analysis of Attentional Problems of Educationally Handicapped Boys. Journal of Abnormal Child Psychology, 4(4), 349-359. https://doi.org/10.1007/bf00922532

Lerner, J. (1988). Learning disabilities: Theories, diagnosis and teaching strategies. Boston: Houghton Mifflin Comp.

Mirsky, A. (1987). Behavioral and psycholophysiological markers of disordered attention. Environmental Health Perspectives, 74(2), 191-199. https://doi.org/10.1289/ehp.8774191

Ojeda, N., Peña, J., Bengoetxea, E., Segarra, R., Sánchez, P., Elizagárate, E., & Gutiérrez, M. (2010). Cognitive rehabilitation in executive functioning and processing speed in schizophrenia and first-episode psychosis. European Psychiatry, 25(supl 1), 1102-1121. https://doi.org/10.1016/s0924-9338(10)71091-9

Raven, J. C., Court, J. H. & Raven, J. (1998). Manual for Raven’s Progressive Matrices and Vocabulary Scales Section: Introducing parallel versions of the CPM and SPM together with a more powerfull version of the SPM (SPM-Plus). Oxford: Oxford Psychologists Press.

Rebelo, J. A. (1994). Estratégias para a Concentração. Revista Portuguesa de Pedagogia, 2(3), 171-182.

Seligman, M. (2002). Positive psychology, positive prevention, and positive therapy. In C. Snyder, & S. Lopez (Orgs.), The handbook of positive psychology (pp. 3-12). New York: Oxford Press.

Silva, I., Pais-Ribeiro, J., & Cardoso, H. (2006). Alterações das Funções Cognitivas em indivíduos com diabetes mellitus: a importância das características demográficas e clínicas. Revista Referencia, 2(2), 33-41.

Simões, M. R. (1994). Investigações no âmbito da aferição nacional do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (M.P.C.R.). Dissertação de Doutoramento em Psicologia, especialização em Avaliação Psicológica, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. http://hdl.handle.net/10316/946

Simões, M. R. (2000). Investigações no âmbito da aferição nacional do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (M.P.C.R.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Vaz, J. L. P. (1987). As capacidades de mobilização do aluno desatento. (Dissertação de Mestrado). Aveiro: Universidade de Aveiro.

Villar, I. (1998). Déficit de Atención con Hiperactividad: Manual para Padres y Educadores. Madrid: Editorial:Cepev.