Dinâmicas de construção de um ‘mega agrupamento’ de escolas. Uma abordagem sistémica Luhmanniana

Main Article Content

João Esteves Salgueiro
Susana Henriques
https://orcid.org/0000-0002-7506-1401

Resumo

O texto que se apresenta parte da possibilidade de as dinâmicas de construção de um ‘mega agrupamento’ poderem fazer ressaltar elementos inovadores sustentados na produção de mecanismos autopoiéticos. Para o efeito, convoca-se a teoria dos sistemas sociais do sociólogo alemão Niklas Luhmann, numa abordagem teórica e metodológica, utilizando-se como instrumentos de recolha de dados a entrevista semidiretiva e notas de campo. Para a análise do corpus documental recorre-se ao método de análise de conteúdo.

Palavras-chave: Memória social, Autopoiese, Inovação, Sistema organizacional, Decisão

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Berghaus, M. (2011). Luhmann leicht gemacht (3.ª ed.), Köln: Bölau UTB.

Besio, C., Schmidt R. J. (2012). Innovation als spezifische Form sozialer Evolution: Ein systemtheoretischer Entwurf1. Technical University Technology Studies Working Papers. TUTS-WP3 2012. https://www.ts.tuberlin.de/fileadmin/fg226/TUTS/TUTS_WP_3_2012l.pdf, consultado em 11-10-2016.

Braun-Thürmann, H. (2005). Innovation, Bielefeld: Transcript Verlag.

Corsi, G., Esposito, E., Baraldi, C. (1996). Glosario sobre la teoría social de Niklas Luhmann, Mexico: Universidad Iberoamericana.

Dosi, G. (1983). Technical change and industrial transformation. The theory and an application to the semiconductor industry, Brighton: University of Sussex.

Freeman, C. (1974). The Economics of Industrial Innovation, Harmondsworth: Penguin.

Gather Thurler, M. (1998). Savoirs d’action, savoirs d’innovation, in Pelletier, P. (dir.): Former des dirigeants de l’éducation. Apprentissage dans l’action, Bruxelles: De Boeck, 101-131.

John, R. (2015). Towards the social meaning of innovation. Establishing a distinct object for sociology by funtional analysis.Beiträge zur Sozialinnovation, nº 15, Berlin: ISInova, 1-20. http://www.isinova.org/images/literatur/BzS15.pdf, consultado em 11-10-2016.

Kühl, S. (2010). Die formale seite der Organization. Überlegungen zum Konzept der entschiednen Entscheidungsprämissen. Working Paper 2. http://www.uni-bielefeld.de/soz/forschung/orgsoz/Stefan_Kuehl/pdf/Formale-Seite-Workingpaper1-25052010-endgultig.pdf, consultado em 26-07-2015.

Lopez Yáñez, J. (2010a). Editorial. Profesorado, Revista de curriculum y formación del professorado, vol. 14, nº 1, 3-7.

Lopez Yáñez, J. (2010b). Sostenibilidad de la innovación en los centros escolares: sus bases institucionales. Profesorado, Revista de curriculum y formación del professorado, vol. 14, nº 1, 9-28.

Luhmann, N. (2006). La sociedade de la sociedade, México: Herder: Universidad Iberoamericana.

Luhmann, N. (2005). Organización y decisión. Autopoiesis, acción y entendimiento. Comunicativo, México: Anthropos Editorial.

Luhmann, N. (2002). Die Wirtschaft der Gesellschaft, Frankfurt am Main: Suhrkamp.

Luhmann, N. (2000). Organisation und entscheidung, Opladen: WDV.

Luhmann, N. (1998). Complexidad y modernidad: de la unidad a la diferencia, Madrid: Editorial Trotta.

Luhmann, N. (1997). Die gesellschaft der gesellschaft (bd1 e bd 2), Frankfurt am Main: Surkamp.

Luhmann, N. (1995). Soziologische aufklärung 6. Die Soziologie und der Mensch, Opladen: Westdt. Verl.

Luhmann, N. (1991a). Soziale Systeme Grundriß einer allgemeinen Theorie, Frankfurt am Main: Surkamp.

Luhmann, N. (1991b). Sistemas sociales. Lineamientos para una teoria general, México: Universidad Iberoamericana.

Luhmann, N. (1981). Soziologische aufklärung 3. Soziales, System, gesellschaft, organization, Opladen: Westdt. Verl.

Maturana, H. R., Varela, F. G. (1994). De máquina e seres vivos. Autopoiesis: la organización de lo vivo. (5.ª ed.), Santiago do Chile: Editorial Universitaria.

Neves, R. F. (2005). Acoplamento estrutural, fechamento operacional e processos sobrecomunicativos na teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann, Dissertação de Mestrado em Sociologia. São Paulo: https://doi.org/10.11606/d.8.2005.tde-02102005-215154FFLe CH da Universidade de São Paulo. http://www.teses.usp.br/, consultado em 27-07-2015.

OCDE (2005). Manual de Oslo. Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica, Brasil: FINEP.

Oliveira, I., Courela, C. (2014). Mudança e inovação em educação: o compromisso dos professores, Interações, 27, 97-117.

Ramert, W. (2010). Die innovationen der gesellschaft. TUTS-WP 2. https://www.ts.tu-berlin.de/fileadmin/fg226/TUTS/TUTS-WP2-2010.pdf, consultado em 11-10-2016.

Rivas Navarro, M. (2000). Innovación educativa: teoría, procesos y estratégias, Barcelona: Editorial Síntesis.

Salgueiro, J. (2015). A agregação de escolas e agrupamentos e a possibilidade de inovação e melhoria. In II Colóquio Internacional de Ciências Sociais e da Educação. Governo das Escolas: Atores, políticas e práticas, 260-271, Universidade do Minho: Instituto de Educação / Departamento de ciências Sociais e da Educação. http://webs.ie.uminho.pt/iicicse/files/ATAS-IICICSE_CS2015.pdf, consultado em 30-01-2017.

Schumpeter, J. A. (1997). Teoria do desenvolvimento económico. Uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo económico, S. Paulo: Editora Nova Cultura.

Varela, F. J. (1992). Autopoiesis and a Biology of intentionality. McMullin, B. and Murphy, N. (ed.), Autopoiesis & Perception, 1-14, Dublin: University.