A pátria de O Marinheiro, de o menino sírio, da jornalista da CNN e do pediatra Fernando Pessoa, Omran Daqneesh, Kate Bolduan, Abu al-Baraa

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Florinda Martins

Resumo

A denúncia da barbárie cultural ocupa um lugar de destaque na obra de Michel Henry, mas por si só não legitima a sua compreensão. A compreensão de qualquer crise, inclusive a dos refugiados, remete para a fenomenalidade de O humano, cuja propriedade de si se tece, no dizer de Michel Henry, em enredo com um fundo comum a todos e a cada um de nós. Ou ainda, no dizer de O Marinheiro de Fernando Pessoa, remete a uma pátria cujo porto não é um qualquer porto: ele é, como em Michel Henry, o porto de todos e de cada um de nós. Assim, não temos como alhear-nos da crise dos refugiados, sendo o nosso (des)compromisso com a vida revelador da nossa (des)humanidade.

Palavras-chave: Refugiados, Barbárie, Fundo comum, (Des)humano, (Des)compromisso

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