Deus, a morte e um povo suicida: o caso exemplar de Manuel Laranjeira

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José Rui Teixeira

Resumo

A história da literatura portuguesa é uma espécie de caixa de ressonância em que Deus assoma em evocações, reflexões, afirmações e negações… desde a literatura medieval à homilética barroca, dos versos de um poeta romântico às páginas de um ficcionista contemporâneo. E a morte é uma presença profunda e impressiva no vórtice desse rumor desdobrado no tempo, uma presença tão mais enfática quanto mais silente. Entre a catarse e a agonia, alguns autores suicidaram-se, possibilitando assim a célebre expressão de Miguel de Unamuno que diz que somos um povo de
suicidas, um povo suicida. É o caso exemplar de Manuel Laranjeira que nos permite o adentramento numa reflexão sobre Deus, a morte e um povo suicida.

Palavras-chave: Literatura portuguesa, Morte, Suicídio

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