Nos trilhos da flexibilidade curricular. O que vimos, ouvimos e refletimos

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José Lagarto
https://orcid.org/0000-0001-6892-0805
Vitor Alaíz

Resumo

Após quase dois anos letivos de implementação de um modelo de flexibilidade curricular nas escolas portuguesas do ensino básico e secundário, que tem como objetivos claros e finais o aumento do sucesso escolar e a diminuição do abandono, acompanhámos escolas com projetos de flexibilidade incluídos no âmbito da sua autonomia. Procurámos perceber, num quadro de observação não participante, se o desenho curricular estabelecido inicialmente, por iniciativa da liderança escolar, permitia atingir os objetivos referidos. O quadro de investigação contou essencialmente com a observação de aulas, participação em reuniões de equipas disciplinares e reuniões com a equipa local de acompanhamento do processo de flexibilização do currículo. Verificámos que as estratégias de aprendizagem passaram a ser mais centradas nos alunos e o que efetivamente se constatou é que os resultados das aprendizagens melhoraram substancialmente, não só testemunhadas pela opinião dos docentes, mas também materializadas nas classificações escolares.

Palavras-chave: Flexibilidade curricular, Estratégias docentes, Autonomia, Inovação pedagógica

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Referências

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