Caso ESCO turismo | projetos integradores & internacionais formar profissionais e cidadãos, melhorar o acesso às oportunidades de aprendizagem e fomentar o gosto pelo saber fora dos muros da escola

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Luísa Orvalho
https://orcid.org/0000-0002-6645-5273
Júlia Alfaiate
https://orcid.org/0000-0001-8858-8459
Marta Garcia de Matos
https://orcid.org/0000-0002-2880-9448

Resumo

Há um desajuste cada vez maior entre os modos tradicionais de ensinar na escola e os desafios complexos, incertos, exigentes e imprevisíveis da sociedade contemporânea. São necessários profissionais do ensino comprometidos e competentes para provocar, acompanhar, estimular e orientar a aprendizagem de todos e de cada um dos cidadãos ao longo da sua vida (Pérez Goméz, 2010). Para além de saber a matéria a ensinar, o profissional do ensino tem como competências: saber, função, poder e reflexividade (Roldão, 2009, pp. 46-48) ; e como características: ter paixão pelo ensino (Day, 2004) ), gostar de ajudar a aprender, saber como os alunos de hoje aprendem e como gostam de aprender (Michel Serres, 2012) na atual sociedade da Indústria 4.0 (Schwab, 2017), reconhecer as suas múltiplas inteligências (Gardner,1983), saber incorporar nas práticas pedagógicas recursos educativos e ferramentas digitais diversificados (Khan Academy – https://pt-pt.khanacademy.org/-, jogos didáticos, Kahoot!, ClassDojo, Quizizz…), construir ações estratégicas de ensino diferenciadas e contextualizadas nas aprendizagens essenciais (AE, 2018) e alinhadas com os descritores das áreas de competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA, 2017), organizar novos espaços e tempos, avaliar os processos e não só os produtos, dar o feedback imediato e inteligente, motivar e acompanhar todos e, em especial, aqueles que não querem aprender, de forma inclusiva. Este artigo apresenta um testemunho vivenciado e contextualizado de como a ESCOEscola de Serviços e Comércio do Oeste, em Torres Vedras, Portugal, trabalha por Projetos Integradores, potenciando as experiências de interculturalidade e de mobilidade internacional de alunos e professores, em especial, nestes dois últimos anos, com a Holanda e França.

Palavras-chave: Projetos integradores, Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL), Competências interculturais, Mobilidade internacional

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Referências

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