O sentido do que aprendo

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Luísa Maria Serrano de Carvalho
https://orcid.org/0000-0001-6095-6010

Resumo

Para que os alunos encontrem sentido no que aprendem e atribuam significado às aprendizagens, estas devem ir ao encontro dos seus interesses, das suas necessidades e motivações. Num quadro político em que se aposta na autonomia e na flexibilidade curricular, urge uma aproximação e um confronto que vão do organizado pela escola/pelos professores ao percecionado pelos alunos. Por meio de um estudo exploratório, pretendeu-se conhecer a perspetiva de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico de uma escola básica da região Alentejo acerca da forma como aprendem. Especificamente, procurou-se alcançar os seguintes objetivos: a) identificar o que os alunos consideram ter aprendido de mais importante na escola; b) conhecer a forma como mais gostam de aprender; c) identificar fatores facilitadores vs. inibidores das suas aprendizagens; d) conhecer as suas expectativas em relação às aprendizagens em contexto escolar. Os dados foram recolhidos por meio da aplicação de um inquérito por questionário junto das turmas de cada um dos ciclos. Os resultados remetem para a necessidade de se equacionarem processos de mudança, nos quais se repensem, entre outros aspetos, os objetivos e a natureza das atividades, o tipo de trabalho realizado com os estudantes e a organização da turma.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, Alunos, Flexibilidade curricular

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