«Es obra de romanos cortar los abusos»: praxis e negociação do padroado em Cuba e Porto Rico (1851-1898)

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Consolación Fernández Mellén
https://orcid.org/0000-0003-3233-3718

Resumo

Ao longo do século XIX o padroado espanhol normalizou a sua intervenção em áreas cada vez maiores do governo temporal da Igreja dos territórios espanhóis de Ultramar. Este processo foi visto pelos bispos dessas
dioceses como uma ultrapassagem dos limites dos direitos de padroado e, por isso, a partir da década de 1850 vão multiplicar as suas denúncias contra esta “ingerência” do poder civil e as limitações que o sistema impunha ao exercício das suas faculdades episcopais. O presente artigo propõe projetar a realidade do padroado espanhol nas Antilhas espanholas, a partir da análise diacrónica de algumas das principais questões da fricção, nas quais subjaz o debate entre dois modelos de Igreja (regalista e ultramontano), e as tentativas e mecanismos arbitrados pelos bispos de Cuba e Porto Rico e pela justiça pontifícia para superar uma situação excepcional. 

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