“Uomini di zelo, prudenza e sufficiente dottrina”. Os Vigários da Inquisição romana no Estado da Igreja (séculos XVII-XVIII)
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Resumo
A partir da segunda metade do século XVI, a Inquisição romana, como as ibéricas, começou a articular a sua presença no território. Um papel fundamental nesta construção foi realizado pelos vigários inquisitoriais, distintos dos diocesanos e ligados à Congregação central e aos inquisidores distritais. Os vigários da Inquisição Romana tinham a tarefa fundamental de elaborar os processos e controlar o território que lhes fora confiado. Um ator inquisitorial que ainda carece de um estudo específico, capaz de enfocar laços institucionais, faculdades e perfis pessoais, dentro de uma sociedade magmática e transversal ao próprio sistema. Este artigo pretende ser um primeiro passo para este estudo, concentrando a sua atenção na realidade inquisitorial do Estado da Igreja, um órgão político-institucional no qual o papa – que presidiu à Inquisição Romana – era soberano e pontífice.