Martins Capela e a Igreja Católica na transição entre a Monarquia Constitucional e a República

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Amaro Carvalho da Silva

Resumo

Estabelecendo o Diário do padre Manuel José Martins Capela, sobretudo nos anos de 1901 a 1913, como principal fonte de informação procurámos enunciar e reflectir sobre alguns problemas com que se defrontou a Igreja Católica portuguesa no período conturbado de transição da Monarquia à República: envolvimentos sociais da Igreja em período dominado pelo rotativismo; defesa da Monarquia e rituais patrióticos; conflitualidade social e fragilidade da Monarquia; problemas no interior da Igreja e intenções reformistas; jogos de protecção e de influência em período de ineficácia legislativa; a “União Católica” como um projecto condenado pelo “clero rotativo” e pelas atitudes “modernistas”; desarticulação da vida eclesiástica na sequência da revolução republicana. Entendemos como muito importante o aspecto testemunhal e vivencial de um «presbítero bracarense» que se distinguiu em vários domínios: divulgação do Neotomismo, ensino, investigação arqueológica, jornalismo, Nacionalismo Católico e obras de apostolado.

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