A Reforma e a Religiosidade Feminina em Goa entre 1721 e 1739

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Ana Ruas Alves
https://orcid.org/0000-0003-0692-0468

Resumo

Neste estudo pretende-se desenhar um perfil da Reforma Católica no Convento de Santa Mónica (1721-1739), uma comunidade de Religiosas sob égide dos frades Eremitas de Santo Agostinho, focando os seus estatutos, passando pelo quotidiano, os rituais, regras e verificar de que modo a oração mental e a vida perfectiva eram constantemente colocadas em causa. Assim, é analisada a conturbada relação das religiosas com o arcebispo, D. Frei Inácio de Santa Teresa, que se registou durante toda a governação do prelado. Coloca‑se a questão da vocação, do disciplinamento e a visão de um bispo jacobeu. Os Estatutos do Real Convento de Santa Mónica compreendiam a disciplina da comunidade, mas será que seriam cumpridos? Modelar os comportamentos será um fenómeno de história de curta ou de longa duração? O disciplinamento seria um acto de vontade pessoal ou de um grupo? Os decretos conciliares sobrepor‑se‑iam aos interesses particulares?

Palavras-chave: Mónicas, Goa, Religiosidade, Reforma, Arcebispo de Goa

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