O mar na hagiografia pós-tridentina (Fr. Diogo do Rosário, 1567)
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Resumo
Considerando que o legendário de Fr. Diogo do Rosário, o primeiro depois de Trento, se propõe distinguir-se dos legendários em português anteriores e pôr em prática os preceitos do Concílio, e considerando a função, por um lado realista e por outro simbólica, maravilhosa e mitográfica do mar na hagiografia medieval, pretende-se saber em que medida a função do mar no novo legendário continua a tradição medieval ou dela se desvia em atenção ou a uma modernidade que, em Portugal, conta já com um século de expansão marítima ou a uma nova religiosidade reformista.