https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/issue/feedLusitania Sacra2024-02-08T19:23:43+00:00André Vieira (Secretário editorial)atvieira@ucp.ptOpen Journal Systems<p><strong>Lusitania Sacra</strong><br><span style="text-align: justify;">Revista científica de periodicidade semestral, editada pelo Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP-CEHR). Tem por missão promover e divulgar o estudo da história dos fenómenos e dinâmicas sociais do ponto de vista das suas articulações religiosas, inscritos no espaço histórico português. Aberta ao conjunto da comunidade científica, a revista preenche um campo único na historiografia portuguesa.<br><strong>p-ISSN</strong>: 0076‑1508 | <strong>e-ISSN</strong>: 2182‑8822<br></span></p>https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/16040Apresentação do dossiê "Ciência, religião e ensino em Portugal (séculos XVI-XVIII)"2024-02-08T19:05:17+00:00Fernanda Maria Guedes de Camposfmgcampos@netcabo.ptAna Cristina Araújoaraujo.anacris@sapo.ptHenrique Leitãoleitao.henrique@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11859Spolia Aegypti: autores clássicos e o estudo da língua grega em colégios jesuítas portugueses no século XVI2024-02-08T19:05:05+00:00Maria Luísa Resendemarialuisaresende@ucp.pt<p>Muito embora a emergência da Companhia de Jesus em Portugal no século XVI não tenha significado a decadência do ensino da língua grega, comportou, ainda assim, uma mudança significativa, pois, contrariamente ao período precedente, os jesuítas privilegiavam um tipo de ensino marcado pela sistematização do acesso aos autores antigos. Tomando como ponto de partida os vários documentos da Companhia sobre o ensino da língua grega e os instrumentos elaborados para esse fim – nomeadamente a coletânea <em>Aliquot Opuscula Graeca</em> publicada em Coimbra em 1583 –, este estudo analisa de que modo os textos de autores gregos terão sido utilizados nos colégios jesuítas.</p>2024-01-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11854Singularidades de um feiticeiro dissimulado: o fingimento e os sortilegia de Francisco Barbosa (1608–1610)2024-02-08T19:04:47+00:00Francisco Malta Romeirasfranciscomesquitella@gmail.com<p>Acusado de possuir um livro de feitiçarias, Francisco Barbosa abjurou de leve suspeita na fé no dia 16 de Janeiro de 1610. A pena da Inquisição determinava a queima do livro, o degredo para o Brasil, a instrução na fé e o cumprimento de penitências espirituais. Inserindo-se na corrente da micro-história, este artigo foca-se na análise do julgamento de Francisco Barbosa, na Inquisição de Lisboa, entre 1608 e 1610. O principal objectivo deste texto é reconstruir a biografia de um feiticeiro seiscentista a partir de uma perspectiva pouco habitual: a dissimulação. Tomando como ponto de partida o livro de feitiçarias, este artigo pretende ainda suscitar uma reflexão mais abrangente sobre a compilação de encantamentos como contraponto à prática piedosa de coligir citações bíblicas e patrísticas em lugares-comuns, através da introdução do conceito de <em>sortilegia</em>.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11855Catolicismo e devoção nos primeiros livros de Física em português, 1615-16452024-02-08T19:03:57+00:00Nuno Castel-Branconuno.castel-branco@all-souls.ox.ac.uk<p>Em 1590, a Companhia de Jesus deu início em Lisboa a um curso de matemática onde se ensinavam temas hoje associados à física clássica e astronomia. Nesta famosa Aula da Esfera, muitos professores eram jesuítas treinados fora do país que depois seguiam para as missões no Oriente. Por esta razão, os historiadores têm associado esta academia de matemática às novas ideias científicas no império português. Mas neste artigo mostro que a Aula da Esfera também teve um impacto enorme em Portugal continental por estar na origem dos primeiros livros de física escritos em português, onde se ensinaram ideias novas como o vácuo, o modelo heliocêntrico, e mecânica animal bastante cedo. Através de uma leitura atenta de manuscritos, este artigo também sugere que o contexto religioso português foi uma das forças motoras da ciência em Portugal, devido a um tipo de piedade material onde o encontro com o divino acontecia através das coisas mais materiais, incluindo novas tecnologias.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/12315Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e os Oratorianos em Portugal2024-02-08T19:02:35+00:00Luís Tirapicosltirapicos@gmail.com<p>A partir de um pequeno opúsculo impresso em 1807 e usado no ensino (elementar) de matérias cosmográficas nas escolas da Congregação do Oratório, é discutida a receção das propostas cosmológicas de Copérnico e Tycho entre os oratorianos, da segunda metade do século XVIII aos primeiros anos do século XIX. Num contexto que compreendeu momentos de instabilidade política, e até de perseguição, a posição dos professores de filosofia natural do Oratório foi-se alterando e adaptando a circunstância nem sempre facilmente discerníveis pelos historiadores dos séculos XX e XXI.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11838As reformas universitárias no contexto do Iluminismo Católico (séc. XVIII): uma modernização “moderada” nas Universidade de Coimbra e de Salamanca?2024-02-08T19:02:14+00:00Carlos Fernando Teixeira Alvescftalves@gmail.com<p>Neste artigo pretendemos realizar uma abordagem comparativa das reformas das Universidades de Salamanca e de Coimbra, na segunda metade do século XVIII, influenciadas pelo Iluminismo Católico. Partindo da hipótese de que este fundo católico obrigou a estratégias de adoção de ideias que circulavam no espaço europeu, pretendemos identificar de forma comparada a adoção de ideias pedagógicas e científicas na construção curricular, mas também na adoção de novas obras para as aulas. Procurando, também, estabelecer paralelos com as linhas gerais que caracterizaram outras reformas universitárias na Europa.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11695Um político católico no tempo das Luzes: a religião em Sebastião José de Carvalho e Melo2024-02-08T19:23:43+00:00João Francisco Pereirajfpereira@ucp.pt<p>Este texto equaciona questão da identificação religiosa de Sebastião José de Carvalho e Melo. Sendo um dos estadistas portugueses mais referenciados do século XVIII o primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal teve um papel muito relevante nas reformas realizadas no reinado de D. José. Habitualmente defende-se que foi a ideologia política de Carvalho e Melo a ditar a sua política eclesiástica, mas neste trabalho, inserindo Pombal na corrente do iluminismo católico, propomos que foi esta sensibilidade cultural e religiosa a influenciar as reformas pombalinas de um modo geral e as reformas eclesiásticas em particular.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15907“Versatilidade e inconstância”: a animosidade dos jesuítas em relação ao cristianismo etíope e ao islão desde 16332024-02-08T19:01:46+00:00Leonardo Cohenleocohen2000@gmail.com<p>Em 1633, começou o exílio dos jesuítas que haviam conseguido converter o reino cristão da Etiópia ao catolicismo. O novo imperador, Fasilädäs, reverteu a política religiosa de seu pai Susәnyos, expulsando o patriarca<br>católico e outros membros da Companhia de Jesus do país africano. Partindo das margens do Mar Vermelho, os Jesuítas, acompanhados por alguns dos seus correligionários etíopes, iniciaram a viagem de regresso a Goa, passando<br>por situações complexas na Península Arábica. O presente artigo analisa a forma como os missionários da Companhia de Jesus se aproximaram do islão e do cristianismo etíope, a partir de 1633, como religiões irmãs, rivais do catolicismo. Salienta-se como, na perspetiva dos jesuítas, se desenvolve um pacto entre muçulmanos e cristãos etíopes na base de um temperamento comum, dócil e dúctil, versátil e desprovido de espinha dorsal, que rejeita a disciplina e a coragem de portugueses e católicos. Ao mesmo tempo, os jesuítas acusam as tradições muçulmanas e cristãs etíopes de serem excessivamente rigorosas no que diz respeito ao jejum e às práticas ascéticas. Em suma, a aliança política entre Fasilädäs e os reinos muçulmanos em torno da Etiópia foi concebida pelos jesuítas como resultado de semelhanças na esfera temperamental. Este artigo sugere, portanto, que os jesuítas percebiam ambas as religiões rivais, em termos de um temperamento comum que os ligava como parceiros, para além da doutrinas práticas religiosas.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11694"Olha a terra, meu amigo, como é que ela é?": tradução, análise e herança cultural do mito mesopotâmico Etana2024-02-08T19:00:48+00:00Maria de Fátima Rosamfcr@edu.ulisboa.ptIsabel Gomes de Almeidaisalmeida@fcsh.unl.pt<p>O presente artigo tem como intuito a apresentação de uma tradução do <em>Mito de Etana</em> do original acádico para a língua portuguesa. Para o efeito, procedeu-se a um estudo linguístico apurado, seguido da análise dos principais conteúdos temáticos, a saber: a relevância da descendência para a ideologia real, o papel do juramento divino e do deus Šamaš no mesmo, assim como as etapas da viagem do rei Etana e da águia, protagonistas principais da narrativa. Tendo em conta que a composição inspirou várias outras narrativas do mundo antigo, que chegaram até aos dias de hoje, o estudo aborda igualmente o seu legado cultural.</p>2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15944O acesso aos arquivos romanos da Igreja Católica e a sua importância para a história de Portugal2024-02-08T19:22:10+00:00Paulo F. de Oliveira Fontespfontes@ucp.ptPedro Daniel Faria Marquespdmarques@ucp.ptEdgar Freitas Gomes Silvaedgarsilva.fb@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15987LIVESEY, Steven J. – Science in the monastery: texts, manuscripts and learning at Saint-Bertin2024-02-08T18:57:37+00:00Enrico Venezianieveneziani@letras.up.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15989BOILLET, Élise; RIDEAU, Gaël, dir. – La visibilité du religieux dans l'éspace urbain de l'Europe moderne2024-02-08T18:57:25+00:00Maria de Lurdes Correia Fernandesmcorreia@letras.up.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15990FERREIRA, Luís Gonçalves – Vestidos de Caridade: assistência, pobreza e indumentária na Idade Moderna. O caso da Misericórdia de Braga2024-02-08T19:20:41+00:00Maria Marta Lobo de Araújomartalobo@ics.uminho.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15957REIS, Maria de Fátima, ed. – Caridade e assistência na diáspora sefardita (séculos XVI-XVII): contributos documentais2024-02-08T18:57:05+00:00António Marques Rodriguescehr.ft@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15958CALDEIRA, Manuel Arlindo – Mulheres enclausuradas: as ordens religiosas em Portugal nos séculos XVI a XVIII2024-02-08T18:56:56+00:00Rosa María Sánchez Sánchezrosabx@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15988CASTAGNETTI, Philippe; RENOUX, Christian, coord. – Sources hagiographiques et procès de canonisation. Les circulations textuelles autour du culte des saints (xvie-xxe siècle)2024-02-08T18:56:46+00:00Cristina Sobralcsobral@letras.ulisboa.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15993PENTEADO, Pedro, coord. – O culto de Nossa Senhora da Nazaré: perspetiva multidisciplinar2024-02-08T18:56:30+00:00Alfredo Teixeiraalfredo.teixeira@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15992SANTOS, Hélio Soares – O Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Ponta Delgada: o património em diálogo com a sociedade2024-02-08T19:11:52+00:00Margarida Sá Nogueira Lalandamaria.mr.goncalves@uac.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15994LOPES, Aurélio; SERRÃO, Vítor – Os dialectos das imagens: discursos do sagrado e do profano2024-02-08T19:14:39+00:00Clara Moura Soaresclaramourasoares@letras.ulisboa.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15959NEVES, José Poças das – Artur de Oliveira Santos: um republicano idealista 1884-19552024-02-08T18:55:29+00:00Carlos A. Moreira Azevedocmazevedo.cd@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15961COTTER, Christopher R.; ROBERTSON, David G., eds. – After world religions: reconstructing religious studies2024-02-08T18:54:59+00:00André de Campos Silvaandre.silva.tvd@gmail.com2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15967MATIAS, Agostinho de Sousa; RODRIGUES, Mário Rui Simões – Diocese de Leiria. Informações paroquiais: 1721: celebração do primeiro centenário da restauração da diocese de Leiria 1918-2018. Notícias várias para a história eclesiástica coligidas para os trab2024-02-08T18:54:47+00:00Isabel Teixeira Costaicosta@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15968MOREIRA, Luís Augusto dos Santos – Paróquia de São Silvestre de Paipenela: enquadramentos e contextos da sua evolução histórica na rede paroquial do atual concelho da Mêda2024-02-08T18:54:36+00:00Isabel Teixeira Costaicosta@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15969FEIO, Rui – Locais de culto mariano - terras de Bragança e Zamora2024-02-08T18:54:24+00:00Isabel Teixeira Costaicosta@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15970LEAL, Luís, org. e introdução – Ecos de pensamentos de Padre Américo2024-02-08T18:54:15+00:00Isabel Teixeira Costaicosta@ucp.pt2024-02-06T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##