Lusitania Sacra
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra
<p><strong>Lusitania Sacra</strong><br><span style="text-align: justify;">Revista científica de periodicidade semestral, editada pelo Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP-CEHR). Tem por missão promover e divulgar o estudo da história dos fenómenos e dinâmicas sociais do ponto de vista das suas articulações religiosas, inscritos no espaço histórico português. Aberta ao conjunto da comunidade científica, a revista preenche um campo único na historiografia portuguesa.<br><strong>p-ISSN</strong>: 0076‑1508 | <strong>e-ISSN</strong>: 2182‑8822<br></span></p>Universidade Católica Portuguesa, Centro de Estudos de História Religiosapt-PTLusitania Sacra0076-1508Apresentação do dossiê "Ciência, religião e ensino em Portugal (séculos XVI-XVIII)"
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/16040
Fernanda Maria Guedes de CamposAna Cristina AraújoHenrique Leitão
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-0649111710.34632/lusitaniasacra.2024.16040Spolia Aegypti: autores clássicos e o estudo da língua grega em colégios jesuítas portugueses no século XVI
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11859
<p>Muito embora a emergência da Companhia de Jesus em Portugal no século XVI não tenha significado a decadência do ensino da língua grega, comportou, ainda assim, uma mudança significativa, pois, contrariamente ao período precedente, os jesuítas privilegiavam um tipo de ensino marcado pela sistematização do acesso aos autores antigos. Tomando como ponto de partida os vários documentos da Companhia sobre o ensino da língua grega e os instrumentos elaborados para esse fim – nomeadamente a coletânea <em>Aliquot Opuscula Graeca</em> publicada em Coimbra em 1583 –, este estudo analisa de que modo os textos de autores gregos terão sido utilizados nos colégios jesuítas.</p>Maria Luísa Resende
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-01-062024-01-0649192910.34632/lusitaniasacra.2024.11859Singularidades de um feiticeiro dissimulado: o fingimento e os sortilegia de Francisco Barbosa (1608–1610)
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11854
<p>Acusado de possuir um livro de feitiçarias, Francisco Barbosa abjurou de leve suspeita na fé no dia 16 de Janeiro de 1610. A pena da Inquisição determinava a queima do livro, o degredo para o Brasil, a instrução na fé e o cumprimento de penitências espirituais. Inserindo-se na corrente da micro-história, este artigo foca-se na análise do julgamento de Francisco Barbosa, na Inquisição de Lisboa, entre 1608 e 1610. O principal objectivo deste texto é reconstruir a biografia de um feiticeiro seiscentista a partir de uma perspectiva pouco habitual: a dissimulação. Tomando como ponto de partida o livro de feitiçarias, este artigo pretende ainda suscitar uma reflexão mais abrangente sobre a compilação de encantamentos como contraponto à prática piedosa de coligir citações bíblicas e patrísticas em lugares-comuns, através da introdução do conceito de <em>sortilegia</em>.</p>Francisco Malta Romeiras
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-0649315710.34632/lusitaniasacra.2024.11854Catolicismo e devoção nos primeiros livros de Física em português, 1615-1645
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11855
<p>Em 1590, a Companhia de Jesus deu início em Lisboa a um curso de matemática onde se ensinavam temas hoje associados à física clássica e astronomia. Nesta famosa Aula da Esfera, muitos professores eram jesuítas treinados fora do país que depois seguiam para as missões no Oriente. Por esta razão, os historiadores têm associado esta academia de matemática às novas ideias científicas no império português. Mas neste artigo mostro que a Aula da Esfera também teve um impacto enorme em Portugal continental por estar na origem dos primeiros livros de física escritos em português, onde se ensinaram ideias novas como o vácuo, o modelo heliocêntrico, e mecânica animal bastante cedo. Através de uma leitura atenta de manuscritos, este artigo também sugere que o contexto religioso português foi uma das forças motoras da ciência em Portugal, devido a um tipo de piedade material onde o encontro com o divino acontecia através das coisas mais materiais, incluindo novas tecnologias.</p>Nuno Castel-Branco
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-0649598110.34632/lusitaniasacra.2024.11855Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e os Oratorianos em Portugal
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/12315
<p>A partir de um pequeno opúsculo impresso em 1807 e usado no ensino (elementar) de matérias cosmográficas nas escolas da Congregação do Oratório, é discutida a receção das propostas cosmológicas de Copérnico e Tycho entre os oratorianos, da segunda metade do século XVIII aos primeiros anos do século XIX. Num contexto que compreendeu momentos de instabilidade política, e até de perseguição, a posição dos professores de filosofia natural do Oratório foi-se alterando e adaptando a circunstância nem sempre facilmente discerníveis pelos historiadores dos séculos XX e XXI.</p>Luís Tirapicos
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-0649839510.34632/lusitaniasacra.2024.12315As reformas universitárias no contexto do Iluminismo Católico (séc. XVIII): uma modernização “moderada” nas Universidade de Coimbra e de Salamanca?
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11838
<p>Neste artigo pretendemos realizar uma abordagem comparativa das reformas das Universidades de Salamanca e de Coimbra, na segunda metade do século XVIII, influenciadas pelo Iluminismo Católico. Partindo da hipótese de que este fundo católico obrigou a estratégias de adoção de ideias que circulavam no espaço europeu, pretendemos identificar de forma comparada a adoção de ideias pedagógicas e científicas na construção curricular, mas também na adoção de novas obras para as aulas. Procurando, também, estabelecer paralelos com as linhas gerais que caracterizaram outras reformas universitárias na Europa.</p>Carlos Fernando Teixeira Alves
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-06499711310.34632/lusitaniasacra.2024.11838Um político católico no tempo das Luzes: a religião em Sebastião José de Carvalho e Melo
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11695
<p>Este texto equaciona questão da identificação religiosa de Sebastião José de Carvalho e Melo. Sendo um dos estadistas portugueses mais referenciados do século XVIII o primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal teve um papel muito relevante nas reformas realizadas no reinado de D. José. Habitualmente defende-se que foi a ideologia política de Carvalho e Melo a ditar a sua política eclesiástica, mas neste trabalho, inserindo Pombal na corrente do iluminismo católico, propomos que foi esta sensibilidade cultural e religiosa a influenciar as reformas pombalinas de um modo geral e as reformas eclesiásticas em particular.</p>João Francisco Pereira
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064911513710.34632/lusitaniasacra.2024.11695“Versatilidade e inconstância”: a animosidade dos jesuítas em relação ao cristianismo etíope e ao islão desde 1633
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15907
<p>Em 1633, começou o exílio dos jesuítas que haviam conseguido converter o reino cristão da Etiópia ao catolicismo. O novo imperador, Fasilädäs, reverteu a política religiosa de seu pai Susәnyos, expulsando o patriarca<br>católico e outros membros da Companhia de Jesus do país africano. Partindo das margens do Mar Vermelho, os Jesuítas, acompanhados por alguns dos seus correligionários etíopes, iniciaram a viagem de regresso a Goa, passando<br>por situações complexas na Península Arábica. O presente artigo analisa a forma como os missionários da Companhia de Jesus se aproximaram do islão e do cristianismo etíope, a partir de 1633, como religiões irmãs, rivais do catolicismo. Salienta-se como, na perspetiva dos jesuítas, se desenvolve um pacto entre muçulmanos e cristãos etíopes na base de um temperamento comum, dócil e dúctil, versátil e desprovido de espinha dorsal, que rejeita a disciplina e a coragem de portugueses e católicos. Ao mesmo tempo, os jesuítas acusam as tradições muçulmanas e cristãs etíopes de serem excessivamente rigorosas no que diz respeito ao jejum e às práticas ascéticas. Em suma, a aliança política entre Fasilädäs e os reinos muçulmanos em torno da Etiópia foi concebida pelos jesuítas como resultado de semelhanças na esfera temperamental. Este artigo sugere, portanto, que os jesuítas percebiam ambas as religiões rivais, em termos de um temperamento comum que os ligava como parceiros, para além da doutrinas práticas religiosas.</p>Leonardo Cohen
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064914116310.34632/lusitaniasacra.2024.15907"Olha a terra, meu amigo, como é que ela é?": tradução, análise e herança cultural do mito mesopotâmico Etana
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/11694
<p>O presente artigo tem como intuito a apresentação de uma tradução do <em>Mito de Etana</em> do original acádico para a língua portuguesa. Para o efeito, procedeu-se a um estudo linguístico apurado, seguido da análise dos principais conteúdos temáticos, a saber: a relevância da descendência para a ideologia real, o papel do juramento divino e do deus Šamaš no mesmo, assim como as etapas da viagem do rei Etana e da águia, protagonistas principais da narrativa. Tendo em conta que a composição inspirou várias outras narrativas do mundo antigo, que chegaram até aos dias de hoje, o estudo aborda igualmente o seu legado cultural.</p>Maria de Fátima RosaIsabel Gomes de Almeida
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064916518810.34632/lusitaniasacra.2024.11694O acesso aos arquivos romanos da Igreja Católica e a sua importância para a história de Portugal
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15944
Paulo F. de Oliveira FontesPedro Daniel Faria MarquesEdgar Freitas Gomes Silva
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064919120210.34632/lusitaniasacra.2024.15944LIVESEY, Steven J. – Science in the monastery: texts, manuscripts and learning at Saint-Bertin
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15987
Enrico Veneziani
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064920520610.34632/lusitaniasacra.2024.15987BOILLET, Élise; RIDEAU, Gaël, dir. – La visibilité du religieux dans l'éspace urbain de l'Europe moderne
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15989
Maria de Lurdes Correia Fernandes
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064920721010.34632/lusitaniasacra.2024.15989FERREIRA, Luís Gonçalves – Vestidos de Caridade: assistência, pobreza e indumentária na Idade Moderna. O caso da Misericórdia de Braga
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15990
Maria Marta Lobo de Araújo
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064921121410.34632/lusitaniasacra.2024.15990REIS, Maria de Fátima, ed. – Caridade e assistência na diáspora sefardita (séculos XVI-XVII): contributos documentais
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15957
António Marques Rodrigues
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064921521710.34632/lusitaniasacra.2024.15957CALDEIRA, Manuel Arlindo – Mulheres enclausuradas: as ordens religiosas em Portugal nos séculos XVI a XVIII
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15958
Rosa María Sánchez Sánchez
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064921822110.34632/lusitaniasacra.2024.15958CASTAGNETTI, Philippe; RENOUX, Christian, coord. – Sources hagiographiques et procès de canonisation. Les circulations textuelles autour du culte des saints (xvie-xxe siècle)
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15988
Cristina Sobral
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064922222910.34632/lusitaniasacra.2024.15988PENTEADO, Pedro, coord. – O culto de Nossa Senhora da Nazaré: perspetiva multidisciplinar
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15993
Alfredo Teixeira
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064923023310.34632/lusitaniasacra.2024.15993SANTOS, Hélio Soares – O Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Ponta Delgada: o património em diálogo com a sociedade
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15992
Margarida Sá Nogueira Lalanda
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064923423610.34632/lusitaniasacra.2024.15992LOPES, Aurélio; SERRÃO, Vítor – Os dialectos das imagens: discursos do sagrado e do profano
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15994
Clara Moura Soares
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064923724010.34632/lusitaniasacra.2024.15994NEVES, José Poças das – Artur de Oliveira Santos: um republicano idealista 1884-1955
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15959
Carlos A. Moreira Azevedo
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064924124310.34632/lusitaniasacra.2024.15959COTTER, Christopher R.; ROBERTSON, David G., eds. – After world religions: reconstructing religious studies
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15961
André de Campos Silva
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064924424810.34632/lusitaniasacra.2024.15961MATIAS, Agostinho de Sousa; RODRIGUES, Mário Rui Simões – Diocese de Leiria. Informações paroquiais: 1721: celebração do primeiro centenário da restauração da diocese de Leiria 1918-2018. Notícias várias para a história eclesiástica coligidas para os trab
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15967
Isabel Teixeira Costa
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064925125110.34632/lusitaniasacra.2024.15967MOREIRA, Luís Augusto dos Santos – Paróquia de São Silvestre de Paipenela: enquadramentos e contextos da sua evolução histórica na rede paroquial do atual concelho da Mêda
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15968
Isabel Teixeira Costa
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064925225210.34632/lusitaniasacra.2024.15968FEIO, Rui – Locais de culto mariano - terras de Bragança e Zamora
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15969
Isabel Teixeira Costa
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064925325310.34632/lusitaniasacra.2024.15969LEAL, Luís, org. e introdução – Ecos de pensamentos de Padre Américo
https://revistas.ucp.pt/index.php/lusitaniasacra/article/view/15970
Isabel Teixeira Costa
##submission.copyrightStatement##
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2024-02-062024-02-064925425410.34632/lusitaniasacra.2024.15970