Revista de Artes Decorativas https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas <p><strong> Revista de Artes Decorativas<br></strong>Nesta revista serão privilegiadas as temáticas portuguesas, apesar de em cada número poderem colaborar investigadores internacionais sobre assuntos de interesse científico em algumas das vertentes das Artes Decorativas. Este enquadramento tem por objetivo, igualmente, a divulgação destas artes portuguesas em termos internacionais, recolocando-as na sua verdadeira importância e singularidade. Será dado especial destaque a artigos sobre assuntos inovadores e a áreas menos trabalhadas, promovendo a abertura de novos domínios de investigação. Tal concretizar-se-á através da publicação de trabalhos meritórios de alunos de mestrado e de doutoramento, funcionando como incentivo à pesquisa académica.<br><strong>ISSN</strong>: 1646-8759</p> pt-PT revistas@ucp.pt (Revistas UCP) revistas@ucp.pt (Revistas UCP) Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 OJS 3.1.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Editorial https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2071 Gonçalo de Vasconcelos e Sousa ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2071 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 O papel decorativo da pintura a fresco dos séculos XV e XVI em Portugal https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2072 <p>Paralelamente à função catequética e devocional, a pintura a fresco dos séculos XV e XVI no Norte de Portugal, tem um importante papel do ponto de vista decorativo. Esse papel assume vários aspectos que vão desde a existência de composições decorativas independentes, com vários tipos de linguagem onde o grotesco tem uma presença significativa, passando pela imitação de aparelhos construtivos, de retábulos e de tecidos como, por exemplo, no segundo plano das composições figurativas, em frontais de altar e imitando panos de armar a forrar a capela-mor, alguns com evidente intenção ilusionista.</p> Joaquim Inácio Caetano ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2072 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 Objetos de culto, vestimentas e livros oferecidos por D. Manuel I a igrejas da Ordem de Cristo https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2073 <p>O Livro em que som assentadas as vistimentas joyas e ornamentos que ho ducque Dom Manuell governador da Hordem de Jhesu Christo emviou pera as igrejas da dicta Hordem foi redigido entre 1489 e 1494 e regista as doações que D. Manuel, governador da Ordem de Cristo e duque de Beja, fez em benefício de algumas igrejas da Ordem. Neste Livro foram registadas doações a 20 igrejas da Ordem de Cristo. Os objetos doados são, sobretudo, alfaias litúrgicas e paramentos necessários ao culto, mas também retábulos e livros diversos. Os tecidos ricos, como os damascos e os veludos, e os metais nobres, como o ouro e a prata, deixam entrever a valiosa doação que D. Manuel fizera às igrejas da Ordem de Cristo de que era Governador.</p> Joana Lencart ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2073 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 Cultura material, trabalho e conflituosidade. Os artesãos têxteis (séculos XVI-XVIII) https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2074 <p>Desempenhando uma atividade regulamentada quer ao nível da produção quer ao nível da progressão na carreira, com as tradicionais fases de aprendiz, oficial e mestre, a tecelagem era um dos muitos ofícios ligados ao vestuário e aos têxteis domésticos. A produção era, regra geral, em pequena escala, em casa dos próprios tecelões e destinava-se à venda local. Partindo de fontes manuscritas inexploradas para o estudo das actividades laborais da Época Moderna, nomeadamente processos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, pretende estudar-se as atividades dos tecelões, em especial os seus bens materiais, particularmente os que se relacionam com a profissão que desempenhavam, mas também os conflitos em que se envolviam com outros tecelões, o que preparavam e vendiam e em que contextos.</p> Isabel M. R. Mendes Drumond Braga ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2074 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 Da Rua dos Ourives da Prata à Rua Bela da Rainha: as lojas dos ourives da prata em Lisboa na segunda metade do século XVIII https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2086 <p>A segunda metade do século XVIII constituiu, para a ourivesaria da prata lisboeta, um período de mudança provocado não apenas pelas alterações estéticas, mas também pela conjuntura social, económica e política, em parte decorrente da devastação do terramoto de 1755, cujos contextos concorreram para a elevação deste ofício na cidade. Lisboa era observada como local de confluência, circulação de novas ideias, disseminação de informação e novas oportunidades, que justificavam a apetência de ourives da prata chegados de diversos pontos do país para exercer o ofício na capital. Neste período, o arruamento do ofício cingia-se, com apertada obrigatoriedade, à Rua dos Ourives da Prata, então localizada na freguesia de Santa Maria Madalena. Contudo, este facto viria a alterar-se devido às circunstâncias de reconstrução provocadas pelo cataclismo de 1755, período em que a geografia da cidade e a respetiva distribuição das ruas e freguesias iriam conduzir a uma mobilidade dos ourives ao nível da sua distribuição no espaço urbano da cidade.</p> Rita Carlos ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2086 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 Da boca para fora: discursos sobre o decorativo no século XIX https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2088 <p>O presente artigo trata dos conceitos relacionados ao decorar (e também ornar) durante o século XIX. Primeiro, discute-se alguns sentidos naturalizados sobre o decorativo e suas implicações, para depois procurar seus significados em verbetes de dicionários de edições portuguesas e brasileiras. Longe de encarar os verbetes como certezas, buscou-se observar os movimentos das transformações que fizeram suas diferentes formulações e seus usos em discursos sobre críticas à decoração oitocentista.</p> Marize Malta ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2088 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 A Sala de Marmore no Palácio Nacional da Ajuda https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2090 <p>Nos meados do século XIX o imperador Napoleão III e sua família enfatizaram o gosto pela época grega, romana e egípcia para solidificar o regime, prestando, assim, homenagem ao seu tio o imperador Napoleão Bonaparte, fundador desta dinastia. No entanto estas formas antigas foram reinterpretadas em novos conceitos, nomeadamente na arquitetura e no mobiliário, complementados habilmente por novos meios de iluminação. São estas influências notórias que vamos encontrar no desenho arquitetónico e na decoração da Sala de Marmore do Palácio Nacional da Ajuda, cuja originalidade faz deste espaço um exemplar único no género.</p> António Cota Fevereiro ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2090 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 A coleção de têxteis em 106 anos de Museu de Aveiro https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2092 <p>O início do séc. XX foi um período notável em termos museológicos, sendo marcado pela fundação de diversos Museus, localizados nas diversas capitais de distrito do país, que, ultrapassando as particularidades regionais, reuniram coleções de representatividade nacional. Incorporando grande parte dos bens provenientes dos conventos extintos pelo Decreto de extinção das Ordens Religiosas de 1834, estas instituições organizaram os seus espaços expositivos de acordo com uma orientação consentânea com as teorias museológicas da época. Contudo, com o decorrer dos anos, foram muitas as alterações na valoração de determinados acervos, bem como na política de gestão dos mesmos. Foi neste enquadramento que analisámos o percurso de uma das coleções de maior relevo do espólio do Museu de Aveiro, a de têxteis, fazendo o estudo do seu percurso ao longo de 106 anos de história do museu.</p> Maria João Mota ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2092 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000 Dissertações e publicações https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2094 ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.ucp.pt/index.php/revistaartesdecorativas/article/view/2094 Thu, 01 Jan 2015 00:00:00 +0000