Um modelo paradigmático do pensamento hierocrático: o De regimine christiano

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José Antônio de C. R. de Souza

Resumo

No auge da polêmica entre Bonfiácio VIII e Felipe IV «O Belo», em torno às relações de poder, o frade agostiniano Tiago de Viterbo escreveu o tratado De regimine christiano, em que concebe a Igreja/Sociedade Cristã como um reino, cujo rei é Jesus Cristo e, visivelmente, seu vigário, o Sumo Pontífice, detentor da plenitudo potestatis in spiritualibus et temporalibus. Neste estudo, com vista a estimular novos investigadores interessados no pensamento político medieval, apresentamos uma visão abrangente deste tratado, em seguida, fazemos uma análise nas entre-linhas das ideias do mesmo e os seus fundamentos, em terceiro, en passant, discorremos sobre o autor e o momento histórico e, por último, como se fora um «aperitivo», oferecemos a tradução do capítulo IX da IIa Parte, na qual ele explana sobre o poder papal e justifica a sua preeminência sobre os demais poderes políticos existentes na Cristandade.

Palavras-chave: Bonfiácio VIII, Felipe IV «O Belo», Relações entre Igreja e Estado, Tiago de Viterbo OESA, Plenitudo potestatis papalis in spiritualibus et temporalibus

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