In the search for symbolic meaning of the Genesis “fruit”

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Adam Swiezynski

Resumo

A questão que subjaz à expressão “fruto proibido” provavelmente atravessou os leitores do livro dos Génesis desde o seu início. O facto de se ter tornado a causa da queda original – por ter sido apanhado e consumido – marcou a interpretação do texto. As propostas de interpretação do “fruto da árvore proibida” podem ser divididas em interpretações literais e simbólicas. A leitura teológica contemporânea prefere as segundas no contexto da história bíblica da queda da humanidade, sendo o fruto identificado com o pecado original. Há que notar que esta leitura tem a marca do contexto teológico de toda a revelação cristã e da respetiva tradição. Por isso, pode ser aceite por parte daqueles que compartilham esta visão teológica das origens, da natureza humana e do destino da humanidade. A estrita proposta teológica de entender este “fruto” é mantida no horizonte principal da teologia moral, pois direciona o fruto para a dimensão moral do comportamento humano, conduzindo a uma situação de não compromisso com a proibição e, desse modo, abandonando o direito concedido por Deus à humanidade. Estes aspetos não permitem captar o nível da interpretação do “fruto”, que se refere à sua essência antropológica e axiológica (e não apenas teológica). Este artigo tenta, assim, interpretar o fruto dos primeiros capítulos dos Génesis no horizonte da filosofia cristã e da filosofia bíblica, tentando aprofundar o significado universal do símbolo genesíaco do “fruto”.

Palavras-chave: Génesis, Fruto, Axiologia, Perspetiva agática, Filosofia bíblica

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