A maternidade de Maria e o rosto materno da Igreja

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José Eduardo Borges de Pinho

Resumo

Todo este artigo se estrutura ao redor da relação entre a maternidade de Maria e a dimensão materna da Igreja que tem naquela uma das suas imagens por excelência. Num primeiro momento, aduz-se que a maternidade divina de Maria lança o desafio de uma Igreja que deve viver da, e em modo de incarnação. De seguida, refletindo-se sobre a cooperação materna de Maria na economia divina, aponta-se tal realidade como normativo para uma Igreja materna que se faz transparência de Deus como realidade distintiva da sua identidade. Discorre-se, depois, sobre o sentido em que a maternidade de Maria pode ser um estímulo, quer para a vivência da fé na senda de Jesus, quer para uma forma materna de evangelização. Penultimamente menciona-se a maternidade de Maria como charneira entre a ação do Espírito e a maternidade da Igreja como inerente à fidelidade Àquele. Por fim, aponta-se a maternidade de Maria como uma incitação à atenção eclesial pelos mais padecentes e carentes.

Palavras-chave: Maria, Maternidade de Maria, Maternidade da Igreja, Evangelização, Misericórdia

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