Participação em atividades de aprendizagem não formal e qualidade de vida em adultos e idosos

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Filipa Cordeiro

Resumo

Em Portugal, à semelhança de outros países, tem-se vindo a assistir à proliferação de Universidades Seniores. Estas constituem um espaço de excelência de aprendizagem ao longo da vida, promovendo o desenvolvimento contínuo daqueles que as frequentam, contribuindo para um envelhecimento ativo e consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida dos seniores. Os dados presentes na literatura apontam no sentido de as Universidades Seniores terem um impacto positivo na qualidade de vida dos seniores, nomeadamente ao nível do seu bem-estar psicológico e social, contribuindo para a sua autonomia e integração na sociedade. Neste sentido, considerou- -se pertinente investigar a relação entre a frequência de Universidades Seniores e a qualidade de vida, com recurso ao Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida (IAQdV) (Fonseca, Paúl & Teles, 2007). Com uma amostra de 48 seniores e recorrendo a uma metodologia quantitativa, pôde verificar-se um impacto favorável na qualidade de vida dos seniores que frequentavam atividades de aprendizagem não formal em nas universidades mencionadas. Esta melhoria na qualidade de vida verifica-se sobretudo ao nível das categorias Relações Sociais e Bem-estar psicológico, presentes no IAQdV.

Palavras-chave: Envelhecimento, Qualidade de vida, Aprendizagem ao longo da vida, Atividades de aprendizagem não formal, Universidades Seniores

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