A autoavaliação das escolas como instrumento de avaliação externa. Um estudo extensivo para caracterização das práticas implementadas

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Elvira Tristão

Resumo

O presente artigo apresenta uma etapa exploratória da análise do processo de implementação da autoavaliação das escolas, decorrente não só da publicação da Lei 31/2002, de 20 de dezembro, mas também da intensificação das políticas de avaliação da escola desenvolvidas nas últimas décadas. O estudo empírico em causa faz parte da investigação para doutoramento em educação, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, sob orientação do Professor João Barroso. O estudo extensivo exploratório foi desenvolvido nos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com recurso à análise dos relatórios de avaliação externa produzidos entre 2006-2007 e 2010-2011. A análise de conteúdo da secção do relatório “Capacidade de autorregulação e melhoria” permitiu a construção de uma grelha analítica a partir da qual foi feita a caracterização dos dispositivos de autoavaliação implementados nas escolas, antes e no decurso do primeiro ciclo de avaliação externa coordenado pela Inspeção-Geral de Educação. Dois principais contributos deste estudo exploratório são, por um lado, a ideia de que os processos de autoavaliação são determinados pela avaliação externa e, por outro lado, a oportunidade de compreensão das circunstâncias que promoveram a emergência do modelo estruturado CAF (Common Assessment Framework).

Palavras-chave: Política pública, Autoavaliação, Avaliação externa, CAF (Common Assessment Framework)

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