A aprendizagem em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária: a visão dos alunos

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José Matias Alves
https://orcid.org/0000-0002-9490-9957
Cristina Palmeirão
https://orcid.org/0000-0002-1949-8641
Luísa Ribeiro Trigo
https://orcid.org/0000-0001-9056-7737
Ilídia Cabral
https://orcid.org/0000-0003-2141-044X

Resumo

O que faz aprender mais os alunos com perfis de desempenho diferenciado? O que prejudica a sua aprendizagem? Que efeitos tem a variável género e estatuto socioe-conómico no desempenho dos alunos? Estas foram as questões-chave de partida de um estudo exploratório realizado em vinte e um Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) na região Norte. Foi aplicado um questionário aberto constituído por sete questões de natureza sociodemográfica (ano de escolaridade, turma, idade, sexo, habilitações do pai e da mãe e pessoas com quem vive) e duas questões de investigação “abertas” que pretendiam que o aluno respondente elaborasse uma frase ou um pequeno texto com cerca de 100 palavras onde referisse (1) Na sala de aula as situações onde aprendo mais são; (2) Na sala de aula as situações onde aprendo menos são. Responderam 695 alunos do 5.º e do 7.º anos de escolaridade, durante o ano letivo 2012-2013. Os principais resultados revelam que há uma desigualdade de género no sucesso escolar (os rapazes têm piores desempenhos), que o capital social e cultural tem impacto expressivo no sucesso dos alunos, que os modos de ensinar dos professores têm uma vital importância na perceção de aprendizagem dos alunos, que os modos de estar na sala de aula tem um impacto expressivo nas dificuldades de aprendizagem e que as características e comportamentos dos alunos desempenham também um papel significativo na (não) aprendizagem, sobretudo no caso dos alunos com perfis de desempenho mais baixos.

Palavras-chave: Aprendizagem, Estratégias de ensino, Clima de sala de aula, Envolvimento do aluno, Territórios Educativos de Intervenção Prioritária

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