Nzinga Mbandi: from story to myth

Main Article Content

Orquídea Moreira Ribeiro
http://orcid.org/0000-0001-7665-9627
Fernando Alberto Torres Moreira
http://orcid.org/0000-0003-3729-9387
Susana Pimenta
http://orcid.org/0000-0002-3376-4344

Abstract

The figure of Queen Nzinga Mbandi continues to be appreciated in fictional and/or historical narratives as a myth of postcolonial Angolan identity, allowing a continuous approach as to what concerns the modes of cultural representation. In this article, the works of Manuel Pedro Pacavira, Nzinga Mbandi (1975), Pepetela, A gloriosa família: o tempo dos flamengos (1997) and José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga e de como os africanos inventaram o mundo (2014) will be analyzed, as these authors, in different moments of the recent Angolan history, look at this emblematic figure, drawing on historical information produced by Cavazzi, Cadornega or Jean Louis Castilhon, among others. The works now in analysis reiterate the mythical figure of resistance to the European invaders, which was Nzinga Mbandi, or a strong orientation towards the nationalist exaltation supported by it, an evident strategy which, by the rescue of figures and cultural practices, is defined as a means to affirm negritude.

Keywords: Nzinga, Memory, Identity, Pepetela, Pacavira, Agualusa

Downloads

Download data is not yet available.

References

Agualusa, José Eduardo (2014). A Rainga Ginga. E de como os africanos inventaram o mundo. Lisboa: Quetzal.

Agualusa, José Eduardo (2014a). Pela primeira vez, sinto que posso dizer que sou escritor. Revista Visão. Disponível em http://visao.sapo.pt.

Bocage, Manuel Maria Barbosa du (1991). Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas. Lisboa: ERL.

Brito, António Ferreira de (1990). Cantigas de Escárnio e mal-dizer do Marquês de Pombal ou a crónica rimada da Viradeira. Porto: Associação de Jornalistas e Homens de Letras.

Caley, Cornélio (2012). Nota de abertura. In: A Rainha Nzinga Mbandi – História, Memória e Mito. Lisboa: Edições Colibri, 7-9.

Castilhon, Jean-Louis (1769). Zingha, Reine d’Angola. Histoire Africaine en Deux Parties. Paris: A. Bouillon.

Cavazzi de Montecúccolo, João António (1965 [1687]). Descrição Histórica dos Três Reinos do Congo, Matamba e Angola, 2 Vols.. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar.

Cavazzi, J. António (2013). Njinga, Rainha de Angola. Edição de Linda Heywood e John Thornton. Lisboa: Escolar Editora.

Gioia, Francesco Maria (1669). Antonio de Gaeta - La maravigliosa conversione alla santa fede di Cristo della Regina Singa e del suo regno di Matamba nell’Africa Meridionale. Napoli: Giacinto Passaro.

Graille, Patrick (2016). La Reine Njinga d’Angola en France d’hier à aujourd’hui. Angola e as Angolanas – Memória, sociedade e cultura. São Paulo: Editora Intermeios, 33-55.

Heywood, Linda M. (2017). Njinga of Angola: Africa’s warrior queen. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.

Heywood, Linda & Thornton, John (2013). Prefácio. Njinga, Rainha de Angola. Lisboa: Escolar Editora, 1-19.

Malumbo, Moisés (2012). Ginga no alvor da diplomacia e nacionalismo angolano. Inocência Mata (Org.), A Rainha Nzinga Mbandi. História, Memória e Mito. Lisboa: Ediçoes Colibri, 77-87.

Mata, Inocência (2012). Representações da Rainha Nzinga Mbandi na Literatura Angolana. A Rainha Nzinga Mbandi – História, Memória e Mito. Lisboa: Edições Colibri, 23-46.

Mata, Inocência (2016). Njinga a Mbandi: o desafio da memória. Pantoja, Selma; Bergamo, Edvaldo J. & Silva, Ana Cláudia (Org.). Angola e as Angolanas – Memória, sociedade e cultura. São Paulo: Editora Intermeios. 75-83.

Pacavira, Manuel Pedro (1979). Nzinga Mbandi. Lisboa: Edições 70.

Paxe, Abreu (2012). Da semente à floresta – uma metáfora para a leitura do romance histórico de Manuel Pedro Pacavira. Inocência Mata (Org.). A Rainha Nzinga Mbandi, História, Memória e Mito. Lisboa: Edições Colibri, 17-21.

Pepetela (1997): A Gloriosa Família. Lisboa: D. Quixote.

Pinto, Alberto Oliveira (2014). Representações Culturais da Rainha Njinga Mbandi (c. 1582-1663) no discurso colonial e no discurso colonialista africano. In: Estudos Imagética. Rio de Janeiro: UERJ/CH-FLUL. http://hdl.handle.net/10451/12027

UNESCO (2014). Njinga Mbandi - Queen of Ndongo and Matamba. UNESCO Series on Women in African History. Paris. Editorial and artistic direction: Edouard Joubeaud.

Wieser, Doris (2017): A Rainha Njinga no diálogo sul-atlântico: género, raça e identidade. Iberoamericana, XVII, 66, 31-53. Internet. https://doi.org/10.18441/ibam.17.2017.66.31-53