Articuladores gestuais: mão não dominante

Main Article Content

Adriana Campos
Ana Cláudia Pedreira
André Maia

Resumo

Este artigo aborda a fonologia da Língua Gestual Portuguesa com enfoque nos articuladores gestuais. Analogamente às línguas orais que têm como articulador primordial o aparelho fonador, as línguas gestuais, sendo de modalidade gesto-visual, têm as duas mãos que são anatomicamente idênticas: a mão dominante e a mão não dominante. É sobre esta última que o estudo incidirá pormenorizadamente a fim de perceber o seu comportamento e os diferentes papéis que adota. A mão não dominante é o articulador passivo mas com potencial e com muitos graus de liberdade que se comporta de forma muito restrita. Visa verificar-se, se de facto a mão não dominante funciona como articulador e lugar de articulação ou se é, ou não, independente na formação e execução de gestos, comprovando-se com esta investigação a teoria embrionária do desempenho da mão não dominante como classificador fonológico, cujo significado atribuído à configuração realizada é imprescindível para a compreensão do item lexical.

Palavras-chave: Língua Gestual Portuguesa, Mão não dominante, Articuladores gestuais, Classificadores, Fonologia

Downloads

Não há dados estatísticos.