Vivências da família do doente crítico: um estudo qualitativo

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Raquel Marlene Vieira Ramos
http://orcid.org/0000-0002-9181-3538
Sílvia Patrícia Fernandes Coelho
http://orcid.org/0000-0001-8445-5237
Manuela Celeste Sousa Ferreira
http://orcid.org/0000-0001-8314-2802
João Pedro Pinto Coelho de Oliveira
http://orcid.org/0000-0001-9057-7011

Resumo

Introdução: A família constitui uma extensão do próprio doente, revelando-se como um alvo de prestação de cuidados por parte da equipa de Enfermagem, pelo que é necessário o desenvolvimento de intervenções por parte dos profissionais neste contexto.  Objetivo: identificar os principais sentimentos da Família do Doente Crítico em contexto de internamento. Materiais e Métodos: Este estudo, do tipo qualitativo, foi desenvolvido numa Unidade Polivalente de Cuidados Intermédios, com recurso a uma amostra de conveniência de 4 participantes, os quais foram alvo de uma entrevista estruturada. Resultados: Verificou-se que os principais sentimentos da Família do Doente Crítico em contexto de internamento são ansiedade, stress, tristeza, necessidade de suporte e de proximidade do doente, incerteza quanto à mudança causada na vida familiar e medo. No entanto, apesar de se encontrarem a vivenciar todos estes sentimentos, verifica-se que a família atribui maior importância a tudo o que está relacionado com o seu familiar, do que em relação a si própria, onde são patentes vivências de tristeza, ansiedade e revolta com a situação. Conclusão: Ressalva, assim, uma baixa ou mesmo ausente consciencialização de que também constituem um alvo na prestação de cuidados por parte dos profissionais de saúde.

Palavras-chave: Doente Crítico, Família, Emoções

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