Equilíbrio, estratégia competitiva e inovação: um estudo descritivo de casos

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Cícero Eduardo Walter
Rafael Leite
Liliana Craveiro

Resumo

Uma forma altamente simplista de explicar o funcionamento das organizações no mercado é dizer que estas oferecem produtos e/ou serviços de acordo com as necessidades do mercado de forma lucrativa. Mas, do ponto de vista estratégico, fornecer apenas aquilo que o mercado necessita, mesmo que seja melhor do que as organizações concorrentes num dado momento, pode configurar-se como uma vantagem competitiva sustentável? Após as análises da indústria automobilística e do caso da Nokia, ficou claro que o equilíbrio com as forças de mercado oferecendo o que o mercado precisa de forma lucrativa, geralmente leva as organizações a um estado de acomodação, no qual as mesmas estratégias, que no passado deram certo, continuam a ser escolhidas como a principal ferramenta de ação contra a dinâmica e incerteza dos seus ambientes, na esperança de que o que deu certo no passado continuará a sê-lo no presente e no futuro. Não basta fornecer apenas aquilo que o mercado necessita, mesmo que seja melhor do que as organizações concorrentes num dado momento. A chave para a vantagem competitiva está na inovação contínua aliada à inovação descontínua.

Palavras-chave: Ambiente empresarial, Estratégia, Organizações, Vantagem competitiva, Inovação

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