As escolas portuguesas são organizações aprendentes? Um estudo empírico

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Maria M. Dinis
Nuno F. Melão
https://orcid.org/0000-0002-1359-3437
Gary L. Bowen
https://orcid.org/0000-0002-6940-5474
Kristina C. Webber

Resumo

O paradigma das organizações aprendentes tem sido alvo de crescente atenção, mas poucos estudos investigam a sua aplicação prática aos processos e estruturas das escolas. Assim, são necessários instrumentos que possam medir os níveis de aprendizagem organizacional das escolas, permitindo o planeamento de intervenções de melhoria. Este artigo examina de forma exploratória a fiabilidade e validade da versão portuguesa de um instrumento para avaliar as escolas enquanto organizações aprendentes. Descreve ainda os resultados da sua aplicação a docentes e técnicos superiores (n=1266) das escolas públicas do concelho de Viseu. As análises efetuadas indicam que as propriedades psicométricas do instrumento adaptado são idênticas às do instrumento original, o que é promissor. Apesar de o tipo de amostra utilizada impedir a generalização dos resultados, este trabalho constitui uma das primeiras aplicações de um instrumento para aferir o nível de aprendizagem organizacional das escolas portuguesas dos ensinos básico e secundário. Os diretores e professores destas escolas podem utilizar os resultados para criar um clima escolar mais favorável à melhoria dos seus processos de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Organizações aprendentes, Escolas públicas, Avaliação, Melhoria

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