O desafio do desenvolvimento local sustentável na era da gestão das competências

Main Article Content

Albino Lopes

Resumo

A globalização tem-se processado sob os auspícios de uma conjugação de fatores desencadeados pela abertura comercial, pela criação de um mercado financeiro internacional, pelas potencialidades das novas tecnologias da informação e da comunicação e, ainda, de uma ação política coordenada pelas grandes economias mundiais (G8 e G 20), sem que desta coordenação tenha resultado, aos olhos da opinião pública, uma diminuição substancial da injustiça social e um melhor controlo de 4 grandes crises: a económica, a financeira, a social e a ecológica. O caminho da interdependência global parece, entretanto, sem retorno. Aponta-se, neste texto, a necessidade da ação cidadã dos atores sociais no sentido de conjugar a atividade económica e social (multilateral e estatal) com uma nova governação dos territórios locais, potenciando os recursos humanos e combatendo a exclusão com base na gestão de organizações produtivas adaptadas ao trabalho em redes, sob a liderança de agências vocacionadas para a emergência de uma cultura de projeto, integradora das diferenças.

Palavras-chave: Economia global e cidadania, Exclusão social, Organizações adhocráticas, Projeto individual, Liderança de agências em rede

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Attali, J. (2004). La voie humaine: pour une nouvelle social-democratie. Paris: Fayard.

Aubert, N. e De Gaulejac, V. (1992). Le côut de l’excellence; Paris: Seuil.

Barney, J. B. (1991) Firm resources and sustained competitive advantage, in Journal of Management, vol 17, nº 1, p.99-120. https://doi.org/10.1177/014920639101700108

Barney, J. B., Wright, M. e Ketchen Jr., D. J. (2001) The resource-based view of the firm: ten years afte 1991, in Journal of Management, vol 27, p. 625-641. https://doi.org/10.1177/014920630102700601

Boff, L. (2005). São José: A Personificação do Pai. Campinas: Verus Editora.

Delors, J. e Dollé, M. (2009). Investir dans le Social. Paris: Odile Jacob.

Enriquez, E. (1992). L’Organisation en Analyse. Paris: PUF.

Gajardo, M. (2000). Ivan Illich, in Prospects: the quarterly review of comparative education, International Bureau of Education, vol. XXIII, no. 3/4, 1993, p. 711–20.

Lopes, A. e Moreira, P. (2004). A Liderança e a Cooperação Inter-PME’s em Portugal – Um Estudo Longitudinal. Porto: Associação Empresarial de Portugal.

Paschohoal, T. e Tamayo, A. (2004). Validação da escala de stresse no trabalho; in Estudos de Psicologia. https://doi.org/10.1590/s1413-294x2004000100006

Prahalad, C. K. (2006). The Fortune at the Bottom of the Pyramid: Erradicating Poverty Through Profits – Enabling Dignity and Choice Throuh Markets. Pennsylvania: Wharton School Publishing.

Reto, L. e Lopes, A. (1992). Liderança e Carisma: O Exercício do Poder nas Organizações. Lisboa: Editorial Minerva.

Richelle, M. (1993). Du nouveau sur l'esprit? Paris: P.U.F.

Sen, A. (2009). The Idea of Justice; Cambridge: Harvard University Press.

Sorman, G. (2008). L’économie ne ment pas; Paris: Fayard.

Sue, R. (1991). De la Sociologie du Loisir à la Sociologie des Temps Sociaux; in Societés, 32 (3/4), p. 173–181.

Todd, E. (2002). O fim do império; Lisboa: Publicações Europa América.

Womack, J.P., Jones, D.T. & Roos, D. (1990). The Machine that Changed the World. New York: MacMillan Publishing Co.