Constitutional Courts and Legislatures: Institutional Terms of Engagement

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Mattias Kumm

Resumo

debate sobre a legitimidade da justiça constitucional tem sido porventura mal colocado. A questão não é a de saber se é possível legitimar a justiça constitucional, mas a de como arquitetar as instituições judiciais e como estruturar as relações entre os poderes judicial e legislativo de forma a assegurar essa legitimidade. Após uma breve referência ao valor da justiça constitucional e articulação de um parâmetro normativo para sua institucionalização legítima, o artigo percorre um conjunto de variáveis que determinam a observância ou não desse parâmetro. A terceira parte ilustra sucintamente a utilidade deste modelo através da análise e do exame da institucionalização da justiça constitucional nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como se tornará claro no decurso dessa análise, ambos consubstanciam casos peculiares e problemáticos: nos Estados Unidos a posição institucional do Supremo Tribunal é demasiado forte na sua relação com o poder legislativo, o que permite a implantação de uma juristocracia. No Reino Unido a posição dos tribunais é demasiado débil, o que permite a implantação de um autoritarismo eleitoral.

Palavras-chave: Justiça constitucional, Legitimidade democrática, Função autoral e editorial dos cidadãos, Arquitetura institucional, Controlo judicial forte e débil, Estados Unidos e Reino Unido

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Referências

Kumm, Mattias, 2010, “The Idea of Socratic Contestation and the Right to Justification: The Point of Rights based Proportionality Review”, L. & Ethics Hum. Rts., vol. 4, pp. 140 ss. https://doi.org/10.2202/1938-2545.1047

Kumm, Mattias, 2016, “Constituent Power, Cosmopolitan Constitutionalism and Post-Positivist Law”, ICON – International Journal of Constitutional Law, no prelo. https://doi.org/10.1093/icon/mow050

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